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domingo, 16 de janeiro de 2011

0 Jonas, a aboboreira, a bactéria e o aborto


Não faz muito tempo, a NASA (National Aeronautics and Space Administration) anunciou a descoberta de nova forma de vida em um lago tóxico nos Estados Unidos, precisamente na California.

Antes do anúncio oficial da NASA sobre a misteriosa vida, cientistas do mundo, e curiosos espalhados por esse planeta terra, especularam a possibilidade da descoberta revelar a existência de vida extraterrestre. Não foi dessa vez, ou nunca será. Os cientistas descobriram um tipo de bactéria com características diferentes das encontradas em todas os outros seres vivos na Terra.

De acordo com a informação divulgada, a nova bactéria é capaz de usar arsênico ao invés de fósforo em seu metabolismo. Sinceramente, essa descoberta não mexeu com o cientista que há dentro de mim. Acho que faltei a essa aula.

Acredito que esse “bichinho” deva estar recebendo todos os mimos possíveis, até porque é a bactéria do momento, virou celebridade. Daqui a pouco escreverão a sua biografia. Brincadeiras à parte, vamos ao cerne da questão: a vida.

A tal bactéria, segundo os cientistas, é uma vida, bem esquisita por sinal, mas é vida, e ponto final. Os loucos por essa ciência vivem diariamente a aventura de Indiana Jones, e não sossegarão enquanto não descobrirem todas as novas formas de vida existentes na vastidão do nosso planeta. Esses cientistas valorizaram ao cubo uma simples bactéria, e ao mesmo tempo desprezam (não todos) a vida que é gerada no ventre de uma mulher.

Muitos afirmam que o embrião humano não é vida, e não sendo vida, pode ser descartado, desprezado, jogado numa lata de lixo hospitalar. Mas, a bacteriazinha famosa, ah, essa merece a nossa admiração e os aplausos dos “sensatos”.

Indiscutivelmente, a inversão de valores já aconteceu há muito tempo. A vida humana, que começa a partir da fecundação, deixou de ser matéria importante nos livros escolares, deixou de ser o assunto mais comentado nas praças e esquinas, o embrião humano transformou-se em marionete na mão de cientistas que o exploram para satisfazer seus anseios por novas descobertas. O fenômeno do momento é a bactéria célebre. Alimentem as bactérias e matem os embriões. Quanta crueldade!

O aborto poderá deixar de ser crime no Brasil, como já deixou de ser em diversos países. Porém, não deixará de ser assassinato, ato pecaminoso diante do Deus Altíssimo.

O Governador do Rio de Janeiro, que é a favor do aborto, fez a seguinte declaração:

“Quem aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”

Sou terminantemente contra o aborto, mesmo em caso de estupro. Concordaria com tal brutalidade no momento em que a vida da minha esposa corresse risco de morte em detrimento da gravidez. Mesmo assim, o homem de fé ora a Deus, e Ele lhe dirige os passos.

Recordo-me do profeta Jonas. O camarada do AT queria chacina, morte, sentença, e Deus, a misericórdia. Mais tarde, decepcionado com a atitude de Deus em perdoar os ninivitas, Jonas se compadece com a morte prematura da aboboreira, que lhe tinha oferecido sombra. Assim é, às vezes, o ser humano no que diz respeito à valoração das coisas. “Francisquinho” chora à morte do Totó, seu cachorrinho de estimação, e não se compadece do filho que implora o seu perdão, ou do vizinho que morreu vítima de atropelamento. “Francisquinho” se compadece do carro zero quilômetro que foi batido, e se esquece das vítimas que estavam dentro do veículo.

Os cientistas elevaram o valor da vida de uma bactéria, e se confundem ao afirmar o valor da vida de um embrião humano.

Viva a supremacia da vida humana criada por Deus, que começa a partir da fecundação.

Viva o embrião!

Deus lhe abençoe.

1 comentários:

Mariana disse...

Olá pastor,

Sou Mariana, cientista em microbiologia, e sou cristã de muita fé, frequento uma igreja pentecostal já há muitos anos e já entreguei a minha pra Jesus o nosso Senhor. Estou fazendo um curso bíblico de 20h por semana e ainda falta um bimestre.
Com muito respeito eu vou discordar do senhor em relação ao artigo acima sobre a bactéria e aborto.
Sou uma cientista entre muitos outros cientistas nao cristaos que também nao incentiva o aborto e que são completamente contra a retirada de um feto ou embrião de dentro da barriga de uma mãe. Cremos que após a fecundação do espermatozóide no óvulo já há uma vida e consequentemente uma alma.
Um "bichinho"como a tal achada bactéria pode salvar milhões de vidas ou curar muitos num futuro próximo, nós cientistas trabalhamos duro pra isso, muitas vezes eu tive que ficar no lab mais de 18h sem ganhar um tostao a mais pra isso. Valorizamos sim o ao cubo uma simples bactéria pelo simples fato de que um dia ela pode ser a cura de uma doença malígina ou o combate de outros problemas ambientais, precisamos dessas bactérias por exemplo para ajudar a diminuir um lixo tóxico, ou ajudar em algum problema ecológico nos oceanos, rios e florestas.
O senhor esta misturando as bolas em generalizar que TODOS os CIENTISTAS acham que um embrião não mereça tal atenção.
Eu posso te afirmar que as escolas primárias ou colegiais ainda continuam a ensinar na matéria de biologia sobre fecundação humana. Na faculdade os meus professores de embriologia e citologia falavam que na fecundaçao humana já havia vida (ainda aprendemos nos tempos de hoje muita coisa com moral ou valor).
Portanto eu acho que o senhor não pode nos generalizar comparando-nos com aqueles que não tem moral acadêmica.
Nem todos tiveram a mesma criação ou educação, e como diz a própria bíblia; que chegaria um dia que viveríamos num mundo cruel,pode ser que os fins dos tempos esteja próximo, os demônios estão estão à tona fazendo a festa aqui na terra, principalmente na política.
Então pastor eu peço encarecidamente mais uma vez que o senhor não nos generalize, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Aborto...sim é erradíssimo seja lá qual for o motivo, mas se achamos uma "bacteriazinha"...glória a Deus por isso, pos foi Ele quem as criou.

Mariana

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