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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

OS ENSINAMENTOS DO ESPÍRITO SANTO

Textos: Jo 14. 16, 17,26; 15. 26; 16. 7-14 I PARTE Bastam apenas esses textos sagrados, para provar que o Espírito Santo não é apenas uma mera influencia, como ensinam algumas seitas, mas sim uma pessoa. Temos nos textos acima, uma pessoa que: Fica conosco, ensina, faz lembrar, testifica, convence, guia, fala, ouve, anuncia, glorifica e recebe. Esse outro consolador (O Espírito Santo), que veio para ficar conosco, é um Mestre por excelência: “..., esse vos ensinará todas as coisas” (Jo 14. 26). I. As características desse Mestre. Ele é: 1. INDISPENSÁVEL – “... ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1Co 2. 11b). Para conhecermos a Deus, se torna indispensável o Espírito Santo, pois “Ora, o homem natural..., não pode entendê-las” (1Co 2.14; Jo 3. 8-10). Os caminhos de Deus são insondáveis (Ro 11.33). Somente quem veio do Céu, pode testificar as coisas do céu para os homens (Jo 16.13). 2. INFALÍVEL – “... porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.” (1Co 2.10). Ler Is 40.13. Em vão buscamos conhecimento de Deus se menosprezarmos os ensinamentos do Espírito Santo (Is 59.21). “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8. 16). 3. TODO-SUFICIENTE – “... e vos ensinará todas as coisas” (Jo 14. 26). Ler Jo 16.13; 1Jo 2.27. Quem é que pode explicar melhor o livro, senão aquele que o escreveu? Muitos querem interpretar a Bíblia a seu bel prazer, mas, quem pode explicar e interpretar melhor a Bíblia e o grande Mestre Espírito Santo! 4. DISCRETO – “... porque não falará de si mesmo” (Jo 16.13). O Espírito Santo se oculta para poder glorificar mais a Jesus. Ele dá exemplo para todos os mestres. Se o Grande Mestre é tão discreto assim! Como não deveria ser os acadêmicos? (2Co 2.16; Rm 11.33;12.3).

O QUE PODEMOS APRENDER COM ISRAEL

Há algo que me intriga há algum tempo: o que leva um país com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões); um território minúsculo (menor que o Estado de Sergipe); terras ruins; sem recursos naturais; com apenas 64 anos de existência; e em constantes conflitos militares… ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais do que a Europa, Japão, China e Índia somados); ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005; ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física? Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação, tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israel. Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel. Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros nos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967 após a Guerra dos Seis Dias. Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos: 1. A história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais do que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuirem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros e profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar. 2. O apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar. 3. A estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento mais do que os recursos naturais é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior. 4. O respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação. No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor. Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel. Publicado em 24 de agosto de 2012 em Economia, Educação, História, Política

domingo, 8 de setembro de 2013

CINCO CAMPOS DA ATUAÇÃO DO ESPIRITO SANTO NA VIDA DO HOMEM

Texto: Rm 8. Sabemos que o Espírito Santo veio para guiar todas as nossas ações, porém, Ele não faz do homem um robô para ser controlado a distancia. Ele vem morar dentro do ser humano, e, assim usa nossos membros como seus instrumentos para a gloria de Deus (Rm 8.15; 1Co 6.19,20). 1. O campo do controle (vv. 1-4) – A palavra chave aqui é LEI (Rm 7. 19-24). Paulo exemplifica aqui aquele cristão, que está tentando servir a Deus mais não consegue se desvencilhar do mundo que de perto o rodeia. O pecado prende incondicionalmente, o Espírito liberta e vigia com cuidado (2Co 3.17; Ef 4.30; Tg 4.5-7). Aqui vemos um processo que emancipa. O Espírito Santo não quer que nós vivamos sob pressão para andarmos nos trilhos de Deus, Ele quer que por emancipação façamos isso, quer dizer, por escolha, por decisão própria e não sob ameaças (Rm 6.17,18). 2. O campo do pensamento (vv. 5-7). As vias sensoriais são sem dúvida as mais atacadas pelo diabo, pois o pecado é gerado ai, no psicológico do homem – Aqui a palavra chave é MENTE (2Co 10.5; Fil 4.7,8; Ef 6.17a). Aqui vemos um poder que eleva (Gal 5.16-18; Ef 1.16-18; 3. 14-18). 3. O campo da ação (v 13) – A palavra chave é OBRAS (v 13). Aqui vemos um processo que erradica (Gal 5.19-22). Erradicar é extirpar, desarraigar, arrancar pela raiz. Uma doença não é erradicada da noite para o dia, se trabalha com prevenções através das vacinas. Assim também, a doença do pecado, seja ele qual for, deve ser combatida com o remédio da Palavra de Deus. Apliquemos sempre a vacina da Palavra. Porque é que o crente vem para o culto de doutrina? Será que ele está vivendo em pecado constante? Não. Ele vem para receber a vacina da Palavra (2Tm 3. 16.17). 4. O campo do ambiente (vv 22-25), não podemos nos entusiasmar com este mundo, pois, “o mundo passa, e a suas concupiscências” (1Jo 2.17), o crente está com muita esperança aguardando a volta de Jesus (1Ts 1.10) – Aqui a palavra chave é ESPERANÇA (Rm 5.2-5; 8.18). Aqui vemos um processo que entusiasma (1Co 2.9). “Passarinhos belas flores querem me encantar, são vãos terrestres esplendores, pois contemplo meu lar” (HC 36). 5. O campo da oração (vv.26,27; 1Ts 5.17) – Palavra chave é INTERSEÇÃO (2Co 1. 3-4; Ef 6.18; Col 1.9;). Aqui vemos um processo que educa. Somos educados a orar uns pelos outros (Tg 5. 16; Gal 6.2). Saímos da oração egoísta, “venha a nós”, somente a nós!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CGADB realiza AGE e desliga pastor Ivan Bastos

A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) reuniu nesta segunda-feira (2) ministros, pastores e obreiros para a VI AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para votar sobre o relatório do Conselho de Ética e Disciplina que pedia o desligamento do 1º Tesoureiro, o pastor Ivan Bastos. O encontrou aconteceu na sede da igreja Assembleia de Deus do Belenzinho, em São Paulo, e teve 2.638 participantes, destes 2.504 votaram pelo desligamento e apenas 134 membros foram contra a retirada de Ivan Bastos do cargo. Assim como os pastores Samuel Câmara, Jônatas Câmara e Sóstenes Apolos (já falecido), Ivan Bastos foi condenado por ter tumultuado a AGE que aconteceu em 2012 em Maceió. Por conta disso, todos os pastores citados estão desligados da convenção. Por ser membro eleito da Mesa Diretora, Bastos só poderia ser desligado mediante a uma votação dos integrantes da CGADB em uma Assembleia Geral. Por este motivo ele foi o último dos pastores acusados a ser julgado. O pastor José Wellington Bezerra da Costa anunciou em seguida que o pastor Álvaro Alen Sanches, que atuava como 2º Tesoureiro, será empossado como 1º Tesoureiro, ocupando assim o cargo que ficou vago. O site da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) noticiou que a decisão da Justiça de Manaus foi derrubada pelo Desembargador Paulo Cesar Caminha e Lima, liberando a CGADB a realizar a reunião e assim votar no processo disciplinar. Os pastores envolvidos haviam conseguido uma liminar na Justiça que impedia a realização da AGE estabelecendo uma multa em caso de desobediência. Há outras decisões judiciais com multas contra a CGADB, incluindo termos que pedem a reintegração dos pastores expulsos. por Leiliane Roberta Lopes

A autenticidade e a atualidade das línguas estranhas na Igreja

A autenticidade e a atualidade das línguas estranhas na Igreja At 1. 1-8; 2. 1-4 Por mais que os críticos da atualidade das línguas estranhas tentem, não conseguem deter a marcha pentecostal no mundo. Sabemos que há os exageros, porém, não é por isso que vamos extinguir a operação do Espírito Santo na Igreja (1Ts 5. 19). Quem pode conter um rio perene? Consegue-se barrar por um tempo, mais ele acaba por passar por cima. Paulo, após ensinar sobre o assunto das línguas estranhas, termina dizendo: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isso, que ignore. Portanto, irmãos, procurai com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem”. (1Co 14. 37-40). 1. Era necessário esperar a promessa (vv. 4,5). • Que promessa era essa? a. Promessa de um povo adorando a Deus em outras línguas através do profeta Isaias (Is 28.11); b. Promessa feita através do profeta Joel (Jl 2.28,29); c. Promessa feita por Joao Batista (Mt 3.11); d. Promessa feita pelo próprio Jesus (Mc 16.17; Lc 24.49; At 1.8). • Quem deveria esperar a promessa? e. Crentes que já estavam armados com poder espiritual (Mt 10.1); f. Os que tinham os nomes escritos no livro da vida (Lc 10.20); g. Que estavam limpos moralmente (Jo 15.3); h. Que estavam em contato com Cristo como ramo ligado na videira (Jo 15.5); i. Que conheciam que o Espírito Santo estava com eles (Jo 14.17); j. Que tinham sentido o fôlego de Cristo ressuscitado quando disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20. 22). • Uma é a experiência da salvação, onde o Espírito Santo opera a regeneração na vida do homem (Jo 3.5,6; Tt 3.5), outra é a experiência do batismo com Espírito Santo, com evidencia de falar em outras línguas (At 19.1-7). É evidente a necessidade que temos de sermos cheios do Espírito Santo para testemunharmos de Jesus (At 1.8; 10.38). • Pentecostes (gr penteekostos = quinquagésimo). A segunda grande festa dos Israelitas, que se dava cinquenta dias após a páscoa (Lv 23.17,20), onde as primícias da colheita era oferecida ao Senhor, em forma de dois pães, que eram movidos diante de Deus. Assim a primícias da Igreja foi movida pelo Espírito Santo cinquenta dias após a páscoa (At 1.3; 2.1). 2. A Igreja nasceu em meio a um grande avivamento. Qualquer ambiente que não tenha esse poder, sufoca a Igreja. Ela está em muitas partes do mundo, agonizando, como um peixe fora d’água, por falta da oração e consequentemente o avivamento do Espírito Santo. Spurgeon disse: “Se uma igreja não ora, ela está morta”. Vejamos como foi a descida do Espírito Santo para inaugurar a igreja de Jesus: a. “Estavam todos reunidos no mesmo lugar”(At 2.1). Como a morte e ressurreição de Jesus mudou o conceito de vida dos discípulos! Antes: • Procuravam a primazia (Mt 20.20-28); • Queriam saber quem era o maior (Lc 22. 24); • Voltaram para seus trabalhos materiais (Jo 21.2,3). Depois: • Estavam todos – desapareceram as divisões (Col 3.11); • Reunidos • No mesmo lugar – todos queriam estar na presença de Deus • Dez dias no mesmo lugar – não queriam voltar aos trabalhos, queriam ser cheios do Espírito Santo (Lc 24.49). b. “E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso” (At 2.2). • O vento na Bíblia é usado como símbolo do Espírito Santo (Ez 37. 9,10); • Na conversa que Jesus teve com Nicodemos, falou da ação do Espírito Santo como um vento que assopra aonde quer (Jo 3. 8); • No pentecostes foi o som de um vento veemente e impetuoso (At 2.2); • No princípio o Espírito se movia sobre a face do abismo (G, 1.2); • Ali no templo estava o exército de Deus (os discípulos), mas murchos, tristes, sem forças, etc. Mas quando chegou o vento do Espírito encheu a todos (1Co 15.45). c. “E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3). • João falou sobre essa manifestação (Mt .3.11); • Na sarça para Moises, Deus se manifestou com fogo (Ex 3. 1,2); • No altar de Elias ele respondeu com fogo (1Rs 18. 36-38); • A Gloria de Deus nas visões de Ezequiel tinha vento tempestuoso e fogo (Ez 1.4); • Deus é fogo (Hb 12.29); • Uma fábrica parada por falta de fogo na caldeira. d. “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). • Três vezes no livro de Atos e mencionado o falar em línguas (At 2.4; 10. 44-47; 19.6); • O apóstolo Pedro e seus companheiros somente ficaram sabendo que os gentios da casa de Cornélio, estavam batizados com Espírito Santo, porque eles falaram em línguas estranhas (At 10. 45,46). O GLORIOSO BATISMO COM ESPÍRITO SANTO Mt. 3.11; Mc 16.17; At 2.1-4; 10. 44-46; 19.6 Todo crente batizado com ou no Espírito Santo fala línguas estranhas. Significa dizer que batismo é o revestimento que o cristão precisa para fazer com mais afinco a obra de Deus (Lc 24.49; At 1.8). A obra principal desse revestimento é a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo até aos confins da terra. Vejamos então a importância de ser batizado com o Espírito Santo e falar em línguas estranhas. 1. O crente batizado está revestido de poder (Lc 24.49). Uma pessoa apenas vestida, não pode enfrentar temperaturas baixas, mas a revestida tem maior capacidade para frios mais intensos (At 4.31; 19. 11-16); 2. O crente batizado pode orar por problemas que ele nem sabe, nem conhece (Rm 8.26). Com a ajuda dos gemidos inexprimíveis do Espírito Santo, o crente pode estar orando por problemas que ele, em seu sentido natural jamais oraria. Até por pessoas que ele nem conhece, mas o Espírito Santo conhece. Por isso é bom orar em línguas estranhas. Paulo disse que quem ora em línguas ora com seu espírito e não com seu entendimento (1Co 14. 14). Por isso que digo, que há coisas, pelas quais oramos em línguas, que nosso entendimento não sabe que estamos orando! 3. O crente batizado tem uma comunicação direta com Deus (1Co 14.2). Quando ele fala línguas estranhas, mesmo sem ser interpretado por ninguém, ele fala ao coração de Deus com ação de graças e com rogos. Veja que Paulo diz: “Porque se eu orar em línguas estranhas o meu espírito ora bem...” (1Co 14.14). 4. O crente batizado edifica-se a si mesmo no momento que está falando em línguas estranhas (1Co 14. 4). Edifica-se a sim mesmo porque o seu espírito está orando ao Senhor. Os homens não estão entendendo nada, mas Deus está entendendo. 5. O crente batizado com Espírito Santo deve tornar-se mais cônscio da presença, poder e direção do Espírito de Deus em sua vida (At 4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2,4,52; 15.28; 16.6,7; 20.23).