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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

TRANSGÊNERO – QUE TRANSREALIDADE É ESSA




LIÇÃO 8

TRANSGÊNERO – QUE TRANSREALIDADE É ESSA

TEXTO ÁUREO

Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne.” (Gn 2.24)

VERDADE PRÁTICA

A sexualidade bíblica é heterossexual, biologicamente definida conforme o sexo divinamente criado.

Leitura Bíblica em Classe

Gênesis 2.7,18-25

Objetivos da lição

I – Explicar que o fenômeno da transgeneridade abarca as questões de identidade de gênero, as distinções entre cisgênero e transgênero e a questão da sexualidade;

II – Reafirmar a visão bíblica a respeito do gênero;

III – Elencar os efeitos da ideologia transgênica.

INTRODUÇÃO

Essa lição vai tratar de um assunto muito polêmico nos dias atuais, porém, se o assunto é discutido em salas de aulas universitárias, por que não ser na Escola Dominical? Precisamos mostrar ao nosso povo a visão cristã do assunto da transgeneridade em todos seus aspectos. E desde já, dizer que Deus não fez os seres humanos com sexo indefinido, mas, totalmente definidos, homem e mulher, macho e fêmea os criou, assim nos diz a Bíblia (Gn 2.24). Portanto, essa lição buscará reafirmar a vontade de Deus quanto ao ser humano viver de maneira coerente com o propósito divino por meio de seu sexo biológico.

I – COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

1.    Identidade de gênero. O gênero identifica os seres inequívocos do sexo masculino e feminino. Isso é o que é correto. Porém, na década de 1970, as feministas usaram o termo “gênero para diferenciar do “sexo” anatômico. A partir desse momento, para o movimento, quem diferencia o sexo, não é mais a anatomia biológica do indivíduo, mas sim a cultura. Para os tais, a pessoa pode nascer com o sexo masculino, mas se comportar como uma mulher, e assim validam qualquer comportamento sexual.

2.    Cisgênero, Transgênero, não Binário. Cisgênero se refere as pessoas que se identificam com o gênero que nasceu, quer dizer: nasceu com a genitália masculina e se identifica como homem; Transgênero, não se identifica com o gênero em que nasceu, quer dizer; Nasceu mulher, mas se identifica como homem; Não Binário, não se reconhece em nenhum gênero ou transita entre eles, quer dizer, nasceu com genitália feminina, mas não se reconhece nem mulher nem homem, ou, há momentos que se acha mulher, e em outro momento, se acha  homem. O movimento social que representa esse grupo é chamado de LGBTQIAPN+. Nesta visão, o sujeito não leva em consideração o sexo biológico.

3.    Transgênero e sexualidade.  É uma verdadeira salada, onde a orientação sexual de uma pessoa é definida de acordo com o gênero que ela se identifica e por qual sente atração sexual. Heterossexual – atraído pelo sexo oposto; homossexual – atraído pelo mesmo sexo; bissexual – atraído por ambos os sexos; assexual – quando não tem atração por gênero nenhum; pansexual – nesse caso não depende de gênero, o indivíduo é atraído por qualquer gênero; e ainda as não binarias, que não se encaixam em nenhum gênero, nem masculino nem feminino. O transgênero transita livremente em todo tipo de relação sexual.

II – REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO

1.    A constituição biológica. Vamos aqui ratificar o que diz a Palavra de Deus, que o homem nasce homem e a mulher nasce mulher. Foi assim que disse Eva, no momento que deu a luz a Caim: “...alcancei do Senhor um varão” (Gn 4.1). A Declaração de Fé da Assembleia de Deus professa que o ser humano é constituído de três substâncias, uma física: Corpo; e duas imateriais: Espírito e Alma (1Ts 5.23; Hb 4.12). Sendo então o corpo físico o invólucro das partes imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15). O gênero desse corpo é definido pelo sexo de criação geneticamente determinado: Homem ou mulher (Gn 1.27;2.24). Aqui então há um relacionamento entre o sexo e o gênero, através das características orgânicas do corpo e dos órgãos genitais. Sendo os cromossomos XY o sexo masculino e XX o sexo feminino.

2.    A constituição moral.  O homem e a mulher foram feitos conforme a imagem e semelhança de Deus. Porém, como a queda, essa imagem, segundo Agostinho, bispo de Hipona, ficou enfermiça, corrompida (Gn 6.5). Por isso mesmo, se faz necessário um novo nascimento para que a imagem de Deus seja restaurada no homem (Ef 4.22-24; Cl 3.10; 2Co 3.18; 5.17). Isso é uma obra realizada pelo Espírito Santo de Deus que opera interiormente e promove a santificação do espírito, da alma e do corpo (Rm 8.2-5,13,14; 1Ts 5.23). Diz as Escrituras: “Não reino, portanto, o pecado no vosso corpo mortal” (Rm 6.12). A Bíblia condena as práticas sexual ilícitas, seja elas do tipo que for, heterossexual ou homossexual (Êx 20.14; Rm 1.26,27). A Bíblia nos ensina que a imoralidade sexual afronta o corpo, que é o templo do Espírito Santo (1Co 6.18-20).

3.    A constituição da sexualidade. Deus, desde o princípio deu total apoio a união monogâmica e heterossexual. Quando Ele fez o homem e a mulher, já deu ordem aos mesmos, dizendo que coabitassem crescessem e multiplicassem na face da terra (Gn 1.27,28). Jesus associou a anatomia dos sexos com o propósito divino da sexualidade e da reprodução (Mt 19.4-6). O Criador prevê uma satisfação completa entre o homem e a mulher na busca da realização conjugal e na procriação da espécie (Ec 9.9; Sal 127.3-5). Portanto, no plano divino, o sexo, o gênero e a sexualidade não são meros estereótipos de construção social, mas estão biologicamente constituídos e intimamente relacionados.

III – EFEITO DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO

1.    Depreciação da heterossexualidade.  Contrariando o que diz as Escrituras Sagradas, os ativistas atuam descontruindo qualquer orientação que parta da Bíblia, que ensina a heterossexualidade (Gn 2.24; Mt 19.5; Mc 10.7; Ef .5.31). O termo heteronormatividade passou a ser utilizado a partir de 1991, buscando assim desprestigiar e depreciar a prática heterossexual. O termo heteronormatividade é doutrinador, quer dizer, um ensinamento que estão tentando dizer que o reconhecimento da distinção biológica entre homem e mulher como dado óbvio do desenvolvimento humano, e da realidade, ou seja, a heteronormatividade, é um sistema opressor e normatizador em que se obriga as pessoas a se relacionar apenas entre homem e mulher. Assim, quem é normal, ou seja, heterossexual, é taxado de preconceituoso, discriminador e transfóbico.

2.    Construção de narrativas. A polémica vai muito mais além do que se possa imaginar, quando a militância trans doutrina que se sentir homem ou mulher se sobrepõe aos aspectos biológicos. Daí, entra também a saúde pública e a educação, impondo e doutrinando as crianças e adolescentes. Com essa insatisfação com o próprio corpo em desacordo com o que a mente pensa sobre seu gênero, passam por cirurgias de redirecionamento, e terapias hormonais, dizendo até que nasceram em um corpo errado. Deus não erra! Em 2017, a associação de pediatras americanos (American College of Pediatricians) publicou que: a) conflitos entre mente e corpo devem ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo), e não com cirurgias invasivas no corpo; b) meninos não nascem com cérebros feminizados e meninas não nascem com cérebros masculinizados; e c) a ideia de pessoas presas no corpo errado é uma crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa (Rm 9.20).

3.    Linguagem neutra. Imagine você que os militantes desse movimento querem a todo custo mudar até a gramática normativa, que dizem eles que é elitista e machista, tudo porque na Língua Portuguesa, o gênero neutro é absorvido pelo masculino. Assim o masculino é usado de modo genérico para identificar a espécie humana. Ex. quando falamos que Deus quer salvar o homem, estamos falando da raça humana, homem e mulher. Querem substituir as vogais “a” e “o” na pretensão de neutralizar o gênero. Querem descontruir a norma culta gramatical para atender a ideologia de gênero (Is 5.21).

CONCLUSÃO

Não há três sexos na Bíblia; somente dois, o macho e a fêmea (Gn 1.27). O que passa disse é de procedência maligna, querendo desdizer o que Deus disse, assim como aconteceu com a serpente, quando enganou Eva no Jardim do Éden. Quando o Senhor fez o homem e a mulher, Ele viu que tinha ficado muito bom (Gn 1.31), e como disse acima, Deus não erra, e Ele não errou quando criou a sexualidade heterossexual para humanidade. Portanto, ninguém nasce predeterminado a identificar-se como transgênero. Muda-se a cultura, mas a Palavra de Deus permanece imutável (Mt 24.35).

Amém

Pr Daniel Nunes


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA

 




LIÇÃO 07

A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA

TEXTO ÁUREO

Enganosa e a graça, e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.10)

VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

Leitura bíblica em classe – Provérbios 31.10-31

Objetivos da lição:

1.    Explicar a feminilidade bíblica;

2.    Destacar a erosão da feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta “liberdade sexual”;

3.    Focar a imagem da mulher virtuosa de Provérbios 31 como um símbolo de feminilidade bíblica equilibrada.

INTRODUÇÃO

A mulher cristã é uma resistência para a pauta do movimento feminista, que busca descontruir o seu verdadeiro papel que foi deixado por Deus. Os movimentos das agendas progressistas feministas não suportam ver uma mulher bem-sucedida profissionalmente independente, e que assume seu lugar de esposa, mãe, mulher ajudadora ao lado do marido, e sobretudo, se declarando cristã. Louvamos a Deus pela vida dessas mulheres que servem a Deus e vivem o verdadeiro papel da mulher bíblica.

Pela Bíblia, a mulher virtuosa é o símbolo da verdadeira feminilidade Pv 31.10-31). Ela é a esposa fiel, mãe amorosa e empreendedora exemplar. Há, porém, uma agenda progressista nestes tempos pós-moderno, que vem tentando a todo custo, desconstruir a cosmovisão cristã da mulher. Nesta lição, apresentaremos o mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo bíblico de feminilidade. Sendo assim, vamos mostrar que Deus requer que a mulher cristã se porte conforme a Sagradas Escrituras.

I – FEMINILIDADE BÍBLICA

1.    A criação divina da mulher.  Assim como o homem, a mulher também foi criada à imagem de Deus (Gn 1.27). Pela ordem da criação do ser humano, Adão foi criado primeiro e Eva depois. Na verdade, a mulher foi a última criação do Senhor Deus, que a fez com todo cuidado, e a entregou ao seu marido, Adão. Se o homem foi criado de barro, a mulher foi feita do osso extraído da costela do homem (Gn 2.21,22). Adão então diz: “Esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). É importante dizer, que tanto o homem quanto a mulher foram feitos conforme a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27). Portanto, o valor, o respeito, a dignidade, a honra e a personalidade foram iguais para ambos. Porém, essa igualdade, não quer dizer uniformidade de papéis (Gn 1.26-28; 3.16-19). Quer dizer: homem e mulher, biblicamente têm funções distintas. Feliz o homem e feliz a mulher que entende isto!

2.    A benção da maternidade. Seria impossível Adão cumprir sozinho o mandamento do Senhor Deus, em multiplicar e encher a terra (Gn 1.28). Ele iria impreterivelmente precisar de sua esposa, pois, o útero conceptivo estava nela e não nele. Deus deu a mulher o dom bendito da maternidade. Adão chamou-a de Eva, por ser ela mãe de todos os viventes (Gn 3.20). A mulher então, passa, do ponto de vista bíblico a ter o papel de procriar, ser mãe, cuidar do seu lar e dos filhos. Com isto não queremos dizer, que o homem não pode e deva ajudar na educação dos filhos, de maneira nenhuma. É só olharmos para Deuteronômio 6. 4-8 que veremos que sim, principalmente a educação religiosa. É exatamente neste ponto, onde as feministas combatem, considerando que a maternidade é um ultraje ao corpo da mulher, limitando as suas funções sociais. A maior expoente do movimento feminista, Simone Beauvoir, diz que “as mulheres seguem vidas monótonas, fruto do cuidado dos filhos e que elas são apenas objetos da saciedade sexual e psicológica dos homens”.  Ela comparou os maridos aos senhores de escravos e as mulheres às escravas. Enquanto a própria Maria mãe de Jesus canta com gratidão ao Altíssimo pela benção da maternidade (Lc 1.46-48); Beauvoir diz: “A virgindade de maria tem principalmente um valor negativo [...] pela primeira vez na história da humanidade, a mãe ajoelha-se diante do filho; reconhece livremente a própria inferioridade”. (O segundo sexo; fatos e mitos. Nova Fronteira, p.236-237)

3.    A mulher como auxiliadora.  Segundo o pastor Antônio Gilberto, a mulher tem uma quádrupla missão: a) a missão romântica; b) a missão biológica; c) A missão vocacional - substituir o marido na administração do lar; d) a missão espiritual – servir na causa do Senhor. A mulher foi criada por Deus, para além de esposa amorosa e dedicada ao seu esposo (vice-versa), também para ser ajudadora idônea (Gn 2.18). A mulher passa a ser uma cooperadora do marido, não sendo jamais inferior a ele, mas capaz de complementá-lo com suas igualdades e diferenças. Essa complementariedade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para cumprir a vontade de Deus (Pv 18.22; 5.18).

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1.    O ativismo feminino. Um movimento que se iniciou no século 19 nos EUA, onde foi reivindicado direitos iguais aos homens, e conquistaram o direito ao voto. Digamos que até aí estava tudo bem. Porém, no século 20 o movimento ganha maiores proporções, e liderado por Simone de Beauvoir, casada com o ateu Jean-Paul Sartre, passa a defender a pedofilia e as relações sexuais múltiplas, sendo contrário ao casamento monogâmico, maternidade e à feminilidade. Dizia ela que “primeiro o ser humano existe, depois se constrói da forma como desejar”. Isso teve papel preponderante nas ideologias feministas do século XX. Ela estabeleceu uma das máximas femininas: “não se nasce mulher, se torna mulher”. O movimento não para por aí e se amplia para a discussão de gênero e o empoderamento da mulher. Segundo nosso comentarista, o slogan “meu corpo minhas regras” foi propagado em 2011, da cidade de Toronto no Canadá para todo mundo. Há, porém, os que dizem que em 2003, já havia sido publicado um artigo na Índia com esse mesmo slogan. A Bíblia é um livro que honra às mulheres. É somente ler Provérbios 31 para ver. As mulheres foram as primeiras a anunciarem a ressurreição de Jesus. Tiveram e tem um papel preponderante no seio do Evangelho de Jesus Cristo. Na igreja é combatido qualquer tipo de discriminação e violência contra a mulher. Porém, deve-se deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca descontruir os valores bíblicos.

2.    A “liberdade sexual”. Biblicamente, o sexo é algo que dá prazer entre o esposo e a esposa (Pv 5.18). Deve haver um prazer mútuo (1Co 7.3-5). Para o movimento feminista, a mulher é a escrava e o homem o senhor, por isso, busca a libertação sexual da mulher. Citada acima, Simone de Beauvoir, dizia ser defensora do sexo livre, porém, a história nos dá conta que ela agia totalmente diferente do que falava. Coisas horríveis aconteciam nos bastidores desses defensores do feminismo. Para os defensores dessa ideologia, o sexo deve ser livre. A mulher pode ter a quantidade de parceiros que queira, a não há idade para a iniciação sexual. Meninas de 12 e 13 anos eram aliciadas pelo grupo, para que tivessem a sua primeira experiencia sexual. Incluindo aqui também a homossexualidade, a fornicação, o adultério e a prostituição (1Co 6;10). São homens e mulheres sem Deus, onde temas, os mais devassos e promíscuos possíveis são tratados com naturalidade.

3.    Ataques a família tradicional. A Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt 19.5,6), sendo o varão o líder da família (Ef 5.23). Porém, como já citado acima, para o movimento feminista, isso é uma escravidão para a mulher, onde a mesma se torna obrigada a ter relações sexuais apenas com seu cônjuge e tiraniza os laços matrimoniais que não podem se quebrados. Eles falam em alto e bom som, que precisam acabar com a família tradicional, que para eles é algo ultrapassado. Dizem, que os livros de Simone de Beauvoir eram tão fortes e contundentes, que bastava o leitor ler uma ou duas linhas que já queria agir como ela. Algo maligno! O ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia ao aborto, considera ofensiva o papel da mulher como auxiliadora, enaltece a lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.

III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1.    Modelo de esposa fiel. Segundo o proverbista, a mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Quer dizer, não se pode estimar, medir, mensurar o valor da mulher virtuosa. O coração do marido confia nela (Pv 31.11a). Ele confia de todo coração e não somente de boca para fora. Ela é fiel em tudo: Na área conjugal, pureza sexual e na administração do lar e das finanças. Ela não gasta atoa. Não faz compras que não precisam para dentro de sua casa. Não sai por aí gastando por compulsão, mas, olha para o governo de sua casa com comedimento, e sabe se pode comprar algo ou não (Pv 31.11b). Ela faz bem ao seu marido e não mal (Pv 31.12). Não é aquela mulher instável, que o marido não sabe quem vai encontrar em casa, se uma rixosa ou um anjo de bondade. Seu temperamento é equilibrado, mesmo dentro das grandes lutas que a vida oferece.

2.    Padrão de mãe amorosa. Ela é uma mãe dedicada: Ela se preocupa com a alimentação dos filhos (Pv 31.15a). Gerencia várias tarefas do lar (Pv 31.15b). Prove agasalho para seus filhos, e não tem medo quando chega o inverno (Pv 31.21). Educa seus filhos com sabedoria e bondade (Pv 31.26). Ela sempre é precavida em suas atividades domésticas e não come o pão da preguiça (Pv 31.2). É elogiada por seus filhos, que reconhecem suas virtudes e qualidades, retribuindo com muito amor e honra (Pv 31.28a).

3.    Exemplo de administradora e empreendedora. Parece difícil o papel da mulher sob o prisma de Provérbios 31, por se tratar de múltiplas funções exercidas por ela. Porém, se atentarmos para a vida cotidiana delas, vamos ver que não é diferente. E, uma de suas boas qualidades é saber negociar muito bem. Elas tem um tino, um sentido apurado para o negócio. Como diz a palavra que ela adquire tecidos, confecciona roupas, lençóis e colchas de boa qualidade (Pv 313.15,22). Faz até importações de elevado padrão para a sua casa (Pv 31.14). Sabe comprar propriedade e gerencia negócios lucrativos (Pv 31.16). Ainda é generosa e ajuda aos necessitados (Pv 31.20). Quanta energia têm a mulher virtuosa bíblica! Não precisa ser um estrela de televisão, ou ser uma modelo, porque o seu valor está no temor do Senhor (Pv 31.30).

CONCLUSÃO

Homens e mulheres se complementam (Gn 2.24). Eles são iguais como pessoas, porém, tem funções e papeis diferentes um do outro, que foram estabelecidas por Deus. Não há escravidão, nem estigma nisso, mas uma grande nobreza, em cada um entender o seu papel dentro da sociedade como um todo. As mulheres cristãs são instruídas a honrar a sua feminilidade e assim glorificar a Deus em sua santa soberania (Lc 1.38,46-48).

Amém.

 

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes