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sábado, 26 de dezembro de 2020

CRISTO PENSA EM MIM

 

CRISTO PENSA EM MIM

Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não” (Jo 21. 5)

 

Perguntaram a um cristão tão abstraído, que as vezes não tinha noção do que passava ao seu redor. Era um homem quieto, pacífico e de uma paz imperturbável. Então lhe disseram:

Como é que você vive em tão perfeita paz, e se mostra imperturbável diante das situações adversas da vida? Quais são as suas reflexões e pensamentos que te faz tão feliz?

Respondeu o servo de Deus: Quando tenho momentos de quietude, penso no Senhor Jesus; e quando não posso pensar nEle porque tenho que atender assuntos diversos, sei que Ele pensa em mim. Por isso é que sempre estou tranquilo e em paz em qualquer circunstância.

Não foi assim que aconteceu com os discípulos? Eles, certamente não estavam pensando em Jesus. Voltaram às suas atividades de pesca, e seus desejos e pensamentos eram outros. Mas, enquanto eles estavam na luta inglória de mais uma noite sem pescar nada, Jesus apareceu na praia, e, a sua preocupação era: “Filhos, tendes alguma coisa de comer?”.

Não importa o quão distraído estejas com as coisas de Deus. Quem sabe, as lutas do dia a dia, têm feito você se afastar da riqueza mais preciosa, do tesouro do céu. Mas, nesse momento, que estás lendo esta mensagem, Jesus manda te dizer que Ele pensa em você. E assim, como resolveu o problema dos discípulos, mandando-os lançar a rede do lado direito do barco, ele também diz para ti e para mim, que a nossa vitória está em obedecermos as suas ordens, a sua poderosa Palavra.

Oh! como é bom saber que Jesus nunca deixa de pensar em mim.

Pr Daniel Nunes

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

ESTUDO SOBRE MATEUS 22. 15-46


Leitura correlata: Marcos 12.13-37

Os inimigos de Jesus, sempre estavam a espreita como surpreende-lo em alguma falta. O Salmo 22, nos fala a respeito do Messias. O verso 12 nos diz: “Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam”. E o verso 16 diz: “Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou...”. Ainda no verso 21: “Salva-me da boca do leão...”.  Mateus narra que “Enviaram-lhe seus discípulos”. Quer dizer: Os fariseus enviaram seus alunos para tentar surpreender a Jesus em alguma palavra. Mas Jesus, não foi surpreendido por eles. Ele tinha a resposta a todas as perguntas.

Jesus em seu ministério combateu pelo menos três grupos de pessoas:

1.    Os fariseus (Mc 8.15). O fermento dos fariseus consistia na observação das tradições dos homens e religião exterior. O fermento da hipocrisia (Lc 12.1). Esse é um grande perigo hoje em dia (Rm 12.9; 1Tm 1.5; 2Tm 3.5).

2.    Os saduceus (Mt 16.6). Os saduceus era o grupo religioso que não acreditava no sobrenatural (At 23.8). Portanto, o “fermento” dos saduceus era a incredulidade, o ceticismo, a doutrina de duvidar de tudo que seja espiritual. (Lc 18.8; Jo 20.25). Em meio a um mundo incrédulo, devemos guardar nossa fé (2Tm 4.7; Jd 1.3; Ap 2.13).

3.    O partido de Herodes (Mt 22.16). Herodes parece ser saduceu. O seu partido consistia dos judeus mundanos, cujo alvo era agradar aos romanos. O “Fermento” de Herodes, portanto, era o mundanismo e o conformismo (Tg 4.4,8; 1Jo 2.15-17). Para combater a tal prática, nos escreve Paulo em Romanos 12.1,2. A igreja vive na contra mão do  mundo (Jo 17.14-17).

Veremos então as três perguntas feitas por esses grupos ao Senhor Jesus.

1.    Uma pergunta sobre o tributo. (Mt 22.15-22).

Quem fez essa pergunta foi os herodianos. Mundanos, sempre pensando em dinheiro. Esse grupo tinha ambições políticas. O NT não dá muitas informações sobre eles. Parece que estavam, juntamente com Herodes cooperando com Roma. Ele se opunham aos fariseus, que detestavam ao governo romano, porém, se uniram para se oporem a Cristo.

A pergunta sobre o tributo era muito delicada. Se Cristo se opusera ao tributo de Roma, podia ser preso como traidor do império. Se fosse favorável a César, podia perder os corações dos judeus que detestavam aos governos romanos. A resposta de Jesus, nos ensina como deve comportar um verdadeiro filho de Deus, que deve ter obrigações com Deus, porém também com a sua pátria. Como D.L. Moody acostumava dizer: “Um cristão não deve ser tão celestial em seu pensamento, que não seja bom para nada na terra”. Romanos 13 e 1Pedro 2.13-18 nos ensina que os cristãos deve obedecer a lei e honrar a seus líderes. O cristão deve ser um melhor cidadão.

Da mesma maneira que o imperador César estampava sua imagem na moeda, assim Deus estampou sua imagem no homem (Gn 1.26-27). O pecado desfigurou essa imagem, porém, através de Cristo, ela é restaurada (Ef 4.24; Col 3.10). A parábola da moeda perdida em Lucas 15. 8-10, sugere que o homem, feito a imagem de Deus, está perdido e nessa condições jamais poderá refletir a imagem de Deus (1Co 3.18).

2.     Uma pergunta acerca da ressurreição (Mt 22. 23-33).

Agora que entra em cena são os saduceus, e fazem uma pergunta doutrinal. Apresentam uma pergunta hipotética acerca do matrimonio e a vida futura, baseada na lei do Antigo Testamento, de que um homem devia se casar com a viúva de seu irmão para perpetuar a família (Gn 38.8; Dt 25.5-10). Jesus disse que eles ignoravam duas coisas: 1)Errais não conhecendo as escrituras. Não conhecer as escrituras é andar em trevas (Sal 119.105). 2) E nem o poder de Deus. Eles não aceitavam nada do sobrenatural de Deus (At 23.8). Hoje temos um grupo de cristãos que não crê no poder de Deus (Lc 24.49).

Jesus explicou que o casamento humano, como nós conhecemos, não existirá nos céus, na vida futura, senão, que seremos como os anjos, isto é, vivendo em um mundo espiritual não controlado por leis humanas. (Isso não significa que seremos anjos, mas, que seremos como eles, no que tange ao matrimonio. O santos sempre reinarão como filhos de Deus e não como servos o anjos (Jo 17.24).

Jesus usou a Palavra para responder aos seus críticos, dizendo: “E, acerca da ressurreição dos mortos não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”. (Mt 22. 31,32). Vejamos os textos no AT (Ex 3.6,15,16). Não diz: “Eu fui o Deus”, mas “Eu Sou o Deus”. Isto quer dizer que estes homens ainda vivem com Deus. A morte não destrói a pessoa, ainda quando o corpo se torne em pó. Assim Jesus está nos ensinando que a alma existe mesmo depois da morte, e os que tem fé vão estar com o Senhor (Fil 1. 23; 2Co 5.1). Porém, Deus salva a pessoa completa, incluindo o corpo, que será glorificado (Fil 3.20,21). O poder de Deus é suficiente para levantar aos mortos do pó da terra (Ef 1.19,20).

3.    Uma pergunta acerca do grande mandamento (Mt 22. 34-40).

Agora vem os fariseus, fazendo uma pergunta legal acerca da lei do A.T. Podemos ver a expressão: “fizera emudecer...” no versículo 34, literalmente significa “amordaçar”, “tapar a boca”. Isso mostra de que maneira Jesus silenciou a seus inimigos.

              Os expertos da lei, debatiam sobre qual dos muitos mandamentos era o maior. Eles dividiam os mandamentos  e, “pesados e leves” e separavam as “Leis cerimoniais, das leis morais”. Chegou ao ponto de que um pequeno detalhe do ritual da lei, era tão importante e obrigatório como as grandes leis morais de Deus. Os fariseus pensavam que podia fazer Jesus cair em contradição nesse quesito, forçando-o a tomar partido nessa questão teológica controversa entre eles próprios.

Jesus, mais uma vez, apela para as Escrituras. Ele já tinha usado a Palavra contra os ataques do diabo (Mt 4. 4,7,10). Por isso mesmo Paulo nos diz que a Palavra de Deus, é uma espada (EF 6.17), e o escritor aos Hebreus, nos diz que é uma espada de dois gumes (Hb 4.12). Jesus cita Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18). Amar a Deus e amar ao próximo: Estes dois mandamentos resumem a lei completa (Rm 13.8-10). Em lugar de debater, deveríamos obedecer e amar a Deus e ao nosso próximo. Esse é o verdadeiro coração da religião cristã. Ninguém pode amar a Deus sem conhecer a Jesus Cristo como Salvador (Jo 8.42). E quando conhecemos a Deus e amamos a Deus, também amaremos aos nossos irmãos (Rm 5.5; 1Jo 4.20).

4.    A pergunta de Jesus aos seus inimigos (Mt 22. 41-46).

Após calar aos saduceus, fariseus, herodianos, agora Jesus mesmo faz a pergunta: “Que pensais vós do Cristo? De quem é filho?”. Jesus estava se referindo aos Salmo 110, onde diz: “Disse o Senhor ao meu Senhor:”. Davi escreveu esse salmo inspirado pelo Espírito Santo (v. 43). Esse é um Salmo messiânico. A pergunta é a seguinte: Se Davi o chama de Senhor, como pode então ser seu filho? A resposta  esta pergunta está em Mateus 1,2. Como Deus eterno Ele é Senhor de Davi, porém, como Deus homem, que veio em carne (Jo 1,1), ele é Filho de Davi.

Os fariseus jamais responderiam essa pergunta, pois teriam que reconhecer Jesus como Messias, assim como fez o cego de Jericó (Lc 18.38).

Deus nos abençoe. Amém.


terça-feira, 17 de novembro de 2020

O QUE FAZER EM TEMPO DE CRISE?

ISAIAS 45.22; SALMO 11.3; PV 18.10

 O QUE É DE FATO UMA CRISE?

 Segundo os mais variados dicionários da língua portuguesa, crise é:

1.     Alteração no desenvolvimento normal de algo: Alteração, desequilíbrio, instabilidade, vacilação, incerteza, queda, colapso, declínio, decadência, decrescimento, recessão, estagnação, paralização.

2.     Situação de tensão: Conflito, tensão, perturbação, transtorno, atrapalhação, confusão, comoção, conflagração, disputa, contenda.

3.     Desequilíbrio emocional ou nervoso súbito: Ataque, acesso, acometimento, insulto.

4.     Falta ou escassez de algo. Falta, escassez, carência, ausência, deficiência, exiguidade, míngua, inópia.

5.     Situação difícil. Dificuldade, adversidade, aperto, apuro, perigo, problema, emergência, vicissitude, agrura, embaraço, prova, provação.

 VIVEMOS HOJE GRANDES CRISES

a.     Crise moral (Rm 1.24-32);

b.  Crise ética (Is 5.20). A ética nos diz o que é certo ou errado. Porém, com a chegada da pós-modernidade, e segundo os seus defensores, já não existe o certo ou errado, nem há verdade absoluta; tudo é relativo. No entanto, a Palavra de Deus continua firme e verdadeira. Ela permanece sendo um farol que brilha em meio a escuridão das trevas do pecado do relativismo e da inconsistência da pós-modernidade.

c.     Crise social (Sal 11.3; Is 10.1,2; Hc 1. 4);

d.     Crise de verdade (Jr 9. 3);

e.     Crise Confiança (Jr 9.4);

f.       Crise de Amor (Mt 24.12);

g.     Crise de Fé (Lc 18.8);

h.     Crise de perdão (Ef 4.32);

i.       Crise de comunhão (Fil 2.1);

j.       Crise de oração (Ef 6.18);

k.      Crise de firmeza (Ef 6.13; Hb 12.12,13);

l.       Crise de companheirismo (Sal 119.63; Rm 16.7; Ap 1.9).

m.   Crise espiritual:

a.          Houve crise espiritual após a morte de Josué e dos anciãos de Israel (Jz 2. 7-12; At 20. 29,30; 2Tm 3.5; 1Tm 4. 2; Jd 12);

b.     Também havia crise espiritual pela falta de visões de Deus aos sacerdotes (1Sm 3.1). “... Não havia visão manifesta”. (Ler Salmo 74.9; Ap 3.17,18).

n.     Crise teológica (Col 2.8; 1Tm 4.1; 2TM 4.3,4);

 

I.           O QUE FAZER EM MEIO A CRISE?

a.     Devemos buscar a Deus em oração e vigilância (2Cr 7.14; Ne 4. 7-9; Fl 6.4 );

b.     Olhar firmemente para Jesus (Is 45.22; He 12.2);

c.      Não nos conformarmos com esse mundo (Rm 12.2);

d.     Correr para os braços do Senhor (Pv 18.10;1Pe 5.7);

e.     Procurar ouvir a voz de Deus (1Sm 3. 9-11,19,20).

Pr Daniel Nunes

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Há um ribeiro que passa pertinho de você

 


Bendito o varão que confia no Senhor. Porque será como árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto” (Jr 17.7,8).

Tenho pregado nesses dias sobre a importância das raízes para a árvore, fazendo assim uma analogia sobre as raízes que provem de Cristo para o crente. Paulo disse: “Arraigados e edificados nele...”. São as raízes que dão sustentação à planta. Não há fruto sem as raízes. Na verdade, as raízes são as canalizadoras de vida para a plantação, pois, através delas, qual condutos, passa as vitaminas, proteínas e sais que provem da terra, transformando tudo isso em seiva, que qual sangue, que corre nas veias dos seres vivos animados, corre, através das raízes, nos seres  vivos inanimados.

O profeta Jeremias, ao falar para Judá, ele mostra a diferença, de quem confia no homem e daquele que confia no Senhor. O que confia no homem, é semelhante a “tamargueira no deserto e não sentirá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável” (Jr 17. 6). Vejam bem: mesmo sendo a tamargueira, uma planta resistente, porém, sem as bençãos de Deus, ela secará, não produzira fruto algum, e quando chegar o bem, ela já morreu, por isso mesmo, não sentira, quando esse bem chegar. Assim é o que confia em suas riquezas, na força do seu braço, na sua saúde, no seus títulos, seus diplomas, em amigos, etc.

Por outro lado, os que confiam no Senhor, são comparados a “árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor...”. No salmo primeiro, o Salmista fez também menção do homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos, comparando-o com uma árvore plantada junto as correntes de águas, e que dá o seu fruto na estação própria, e terá prosperidade em todo seu trabalho.

Para nós os crentes, esse ribeiro de águas frescas e nutritivas é o Senhor Jesus, que através do Espírito Santo brota no interior de cada um de nós, não nos deixando assim, nem secos nem infrutíferos. Como nos ensinou Paulo: “Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra e crescendo no conhecimento de Deus” (Col 1.10).

Não há razão para não produzirmos frutos para o reino de Deus, pois, o tronco é Cristo, e o agricultor é o nosso Deus e Pai. Portanto, deixando que nossas raízes repousem em Cristo através de sua Palavra, da oração e louvor, não recearemos quando venha o calor das lutas e provações. Permaneceremos verdes, quer dizer, bem vivos e saudáveis na casa do Senhor, sem nos afadigarmos nem deixarmos de dar frutos para a gloria de Deus.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA DE JOÃO 6.37

 


Tudo o que o Pai me dá vira a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”

 

Sabemos que há textos bíblicos que são mais difíceis de serem interpretados. O apóstolo Pedro falando sobre isso, disse que, “... o nosso irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, com em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, ...” (2Pe 3. 15,16). Exatamente, nesses pontos difíceis, que se assenta muitas vezes as contradições e até heresias, que têm sido tema de infindáveis debates entre os cristãos ao longo da história da igreja.

Quero falar sobre o texto em apreço, onde, os que ensinam, que “uma vez salvo, salvo para sempre”, o tomam como uma âncora para tal afirmação. Dizendo que os que vem a Jesus de maneira nenhuma ele lançará fora. Isso é verdade, porém, não da forma com eles ensinam.

Quero pedir aos meus amados leitores, que tenham um pouco de paciência neste texto, pois o assunto é muito sério, e precisamos nos deter em algumas minucias, e para tanto, vamos precisar de um texto mais longo. Espero poder te ajudar a entender melhor o assunto.

Quero, também, antes de tudo, dizer que não se trata de uma posição arminiana ou calvinista, mas, sobretudo, bíblica do assunto. Tenho visto que, por achar que já está com a salvação totalmente garantida, alguns passam a cometer pecados voluntários, e, quando são corrigidos, respondem que são salvos para sempre, e de alguma maneira chegarão nos céus. Contrariando total e frontalmente as exortações bíblicas, que nos advertem dizendo: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7.1); “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho” (Gal 1.6); “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo par o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fil 3. 13,14); “Conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé” (1Tm 1. 19); “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus Vivo” (He 3.12). Poderia escrever aqui, centenas de versículos, onde nos provam, tanto a necessidade de permanecer firme, quanto o perigo de cair dessa graça tão maravilhosa que abraçamos um dia pela fé.

Vamos ao texto supracitado de João 6.37. Quero traze-lo em algumas versões, para que fique um pouco mais claro a todos.

Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” – ARA

Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim, a esse jamais rejeitarei – Bíblia Viva

Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei” – NVI

Contudo, aqueles que o Pai me dá virão a mim, e eu jamais os rejeitarei” – NVT

Tendo trazido o texto em diversas versões de Bíblias, podemos agora começar a fazer uma analise e uma interpretação do mesmo. Primeiro, vamos dividir o versículo em dois momentos.

A primeira parte...aqueles que o Pai me der...”, se trata da coletividade, ou seja, da igreja, pois no grego, a palavra “todo” é singular neutro. Vejamos o texto de João 17.2 – “Assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste”. A segunda parte... e o que vem a mim...”, é individual. Portanto, já entendemos preliminarmente, que o que foi dado a Jesus foi a comunidade dos salvos, a igreja, e para fazer parte dessa igreja, é necessário que o individuo venha então a Jesus, como ele mesmo disse: “Vinde a mim, todos ...” (Mt 11.28). Sem sombra de dúvida, é o Espírito Santo que os capacita a vir a Jesus. O apóstolo Paulo nos diz “De sorte que  a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Por isso, que não tem como ser de outra forma, é Deus o Pai quem dá tudo ao Filho, pois é sua palavra que convence o pecador através do Espírito Santo.

Dito estas coisas, vamos agora para a parte final do texto, onde mais se aferram e dizem: Jesus jamais nos lançará fora. Isso é uma grande verdade! Porém, se faz necessário algumas explicações mais detalhadas, para sabermos o que significa esse “não lançarei fora” dito por Jesus.

Entendo que a versão da Bíblia Viva, NVI e NVT que diz “... a esse jamais rejeitarei”, está melhor compreensível. Vamos aqui fazer uma parábola: Um certo homem rico, dono de uma grande fábrica, saiu para contratar pessoas para seu serviço. Deixou o seu filho a quem ele muito confiava para receber os que fossem enviados por seu pai e definitivamente contratá-los à trabalhar em sua empresa. Todos os que foram chegando, o filho os contratou e disse: Todos quantos o meu pai está enviando a mim, eu não vou rejeitar, vou contratar a todos.  Com isso, o filho não está dizendo que eles irão trabalhar a vida toda na empresa, e que nunca vão sair da empresa, mas que, todos os que chegaram foram contratados.

Jesus está dizendo exatamente isso, que não vai rejeitar a ninguém. Não importa o quanto o homem seja pecador. Ele recebeu Mateus, alto funcionário da receita fiscal do governo romano, também o ladrão Zaqueu, e levou salvação à sua casa. Recebeu a Maria Madalena que estava cheia de demônios, bem como a mulher samaritana. Todos. Sim, todos que vierem, ele não rejeitará. Isso nos diz que não há elite da salvação. Não há os melhores para serem salvos, mas, “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Isso não nos assegura uma salvação para sempre, apenas nos diz que ele não nos rejeitará. A partir do momento que nos achegarmos a Ele, temos que tomar nossa cruz, renunciar a nós mesmos e segui-lo até o fim.

A apóstolo Pedro, falando da salvação, é ainda muito mais enfático, quanto a nossa perseverança. Vejamos: “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que, pela concupiscência, há no mundo, é vós também, pondo nisto mesmo toda a diligencia, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor. Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portando, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1. 4-11).

Portanto, não pensemos que é somente viver deitado eternamente em berço esplêndido, e no final alcançar a salvação. Nada disso. Façamos a nossa parte, buscando forças na graça de Deus, no poder do Espírito Santo, e em oração, vamos pedir “e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal...”, e assim, perseverando até ao fim, chegaremos na cidade Santa e entraremos por suas portas.

Amém.

Pr Daniel Nunes da Silva.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

TUDO EM CRISTO

 

 

Sozinho não posso, em Cristo tudo posso.

De mim mesmo nada tenho, em Cristo tudo tenho.

Sozinho nada faço, em Cristo faço tudo.

De mim mesmo nada sei, em Cristo tudo sei.

Não suporto quase nada, em Cristo tudo suporto.

Sozinho nada conquisto, em Cristo conquisto tudo.

Em mim mesmo nada sou, em Cristo tudo sou.

Sozinho sou fraco, em Cristo sou forte.

Como homem sou terreno, em Cristo sou celestial.

Como homem vou morrer, em Cristo sou eterno.

 

Sem Cristo,  fracasso, com Cristo, só vitórias.

Sem Cristo, enfermidades, com Cristo, saúde.

Sem Cristo, pecado, com Cristo, santidade.

Sem Cristo, maldição, com Cristo só benção.

Sem Cristo, frieza, com Cristo, calor.

Sem Cristo, tristeza, com Cristo, alegria.

Sem Cristo o medo, com Cristo, coragem.

Sem Cristo perdição, com Cristo, Salvação.

Sem Cristo o inferno, com Cristo o Céu.

Tudo em Cristo, tudo em Cristo, tudo em Cristo.

 

Pr Daniel Nunes da Silva

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

É COMO ANDAR DE BICICLETA


Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado. Porque  nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim” (He 3.13,14)

Eu já ouvi muitas vezes essa frase: A vida cristã é como andar de bicicleta, se parar cai. Pode ser algo simples, mas, existe um fundo de verdade que precisa ser considerado. Principalmente nos dias atuais, onde muitos cristãos estão com joelhos desconjuntados, e por isso mesmo, cambaleantes na fé (Hb 12.13).

O texto acima citado, nos aconselha a exortarmos uns aos outros “todos os dias”, e “durante o tempo que se chama Hoje”. Vejamos bem estas expressões, “todos os dias” e “hoje”. Isso significa uma constância na exortação mútua, com a finalidade de que “nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado”.

Quando vamos ao médico apresentar os exames laboratoriais, e ele nota as taxas altas no sangue, a primeira coisa que pergunta, é se estamos fazendo exercícios diários. Assim é a vida cristã também. Precisamos de exortações diárias. Como nos diz o texto: “Todos os dias”, e “hoje”. Não devemos esquecer de todos os dias estarmos nos exercitando na Palavra de Deus, no louvor, em ações de graças ao Senhor, no amor aos irmãos, no perdão aos que nos ofendem, na expansão do Evangelho de Cristo, na oração e na consolação dos que sofrem.

Assim como o corpo que não se exercita e algumas tarefas que são tão corriqueiras e simples, tornam-se dificultosas, se não exercitamos nossa vida cristã, haverá endurecimento no corpo de Cristo. Dai surgem as dores, as dificuldades de locomoção, a paralização de membros, e finalmente a letargia e a inércia toma conta do corpo inteiro.

Porque nos tornamos participantes de Cristo”, precisamos reter “firmemente o princípio de nossa confiança até ao fim”. Ser participante de Cristo, é ser inserido no corpo de Cristo. É receber a seiva diretamente dEle. É participar de tudo aquilo que seu corpo (a igreja) desempenha na terra. Ser participante de Cristo, é ser participante de sua gloria, de seu sofrimentos,  de sua santidade, de seu amor, de sua humildade, se sua generosidade, de sua comunhão, de seu zelo pela obra do Pai, de seu bom cheiro, de sua missão, e de todos os seus propósitos, quer sejam hoje ou na eternidade.

Guardar “o princípio de nossa confiança até ao fim” deve ser a meta maior de cada cristão na terra. Como disse Jesus: “Importa, porém, caminhar hoje, amanhã e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém”.

Amém

Pr Daniel Nunes da Silva

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

O VOTO DO CRISTÃO

 

 

 

Nós, os cristãos, sabemos a nossa grande importância na hora do voto. Hoje, pela quantidade de cristãos evangélicos em nosso país, podemos decidir uma eleição. Está mais do que na hora de tomarmos consciência no momento do voto, para depois não estarmos chorando os malefícios de termos eleito governantes, que não temem a Deus e nem respeitam os homens. Sabemos também, que de nada adianta orar e jejuar depois de termos votado errado. A hora de orar é agora, pedindo direção do Espírito Santo para votarmos certo.

Venho, nesse artigo, como cidadão, mas também como ministro do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, e pastor do rebanho que o Senhor me confiou, trazer uma reflexão sobre em quem votar e em quem não votar.

Em quem não votar

·             Em políticos que desviam verbas públicas. Verbas essas que são para serem usadas e aplicadas na educação, merenda escolar, saúde, segurança, urbanização melhoramento de vida e bem estar de nossos cidadãos, e tais políticos as usam para enriquecimento ilícitos e prazeres pessoais.

·             Em quem prega e apoia a ideologia de gênero, destruindo nossos princípios cristãos, nos quais a nação brasileira está alicerçada;

·             Em quem prega, defende ou apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e até casamento consanguíneo, tentando com isso destruir a mais antiga e sagrada instituição, que foi formada pelo próprio Criador: a família;

·             Em quem apoia ou está em partido que defende a legalização das drogas;

·             Em quem apoia e defende a legalização do aborto, tirando a vida de seres inocentes e indefesos. Somente o Senhor Deus tem o poder e a autoridade para dar ou para tirar a vida de quem quer que seja;

·             Em quem apoia a pedofilia, achando que se trata de uma simples doença ou transtorno psicológico.

·             Em políticos que sobem ao poder apenas pela compra do voto, mas, após serem eleitos, não trabalham em favor do povo, mas em seu próprio favor;

Não podemos esquecer, que em momentos de campanha, falsos cristãos, aproveitam para virem saudando com a paz do Senhor, com graça e paz; citando versículos da Bíblia, mas na verdade são lobos vestidos de ovelhas, e, que até falam no nome de Deus, mas o seu coração está longe dos princípios que regem a vida de um cristão. Muitos são polígamos (tem duas esposas, ou esposa e concubina); outros são membros de seitas contrarias a fé evangélica, como maçonaria, umbanda, espiritismo, ateísmo, etc. Outros são inveterados viciados em alcoolismo, tabagismo, prostituição, e outros vícios mais, que são totalmente contrário aquilo que pregamos, professamos e procuramos viver diante de Deus e dos homens.

 

 

Em quem votar

·         Em quem seja probo, honesto, íntegro. Que trate a coisa pública com respeito e honestidade, e que pense em ser um legitimo representante dos anseios do povo que o elegeu e não dele próprio;

·         Em quem seja um cristão conservador. Que honre a Deus, a família, e a sociedade.

·         Em quem lute pela família nos moldes como diz a Bíblia, a Palavra de Deus: “Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne” (Mt 19.5);

·         Em quem seja um defensor da vida e não do aborto;

·         Em quem lute renhidamente contra a pedofilia, esse mal que assola a humanidade de uma forma alarmante e triste.

·         Em quem seja um combatente contra as drogas e sua legalização. Outro mal que tem desestabilizado famílias inteiras;

·         Em quem lute para que o dinheiro de nossos impostos sejam devolvidos em infraestrutura do campo e da cidade. Que tenhamos um melhor sistema de saúde. Que nossos jovens possam olhar para o futuro com maior esperança, e nossos idosos sejam respeitados em seus direitos adquiridos;

·         Em quem seja um incansável e ardoroso lutador contra a famigerada ideologia de gênero, que vem cada vez mais ganhando força em nosso país.

Amados, lembremos do que disse Salomão: “Quando o governo é formado de homens justos e honesto, o povo vive feliz, mas quando os líderes de uma nação são maus, o povo chora de tristeza” (Pv 29.2 – Bíblia Viva).

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva – presidente da IEADGC e COMEAD-CGPB

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

A VISÃO DOS OSSOS SECOS

 


Ez 37.1-14

 

Esse texto da Palavra de Deus, fala de coisas difíceis. Uma visão difícil de se ver; uma pergunta difícil de responder; um fato difícil de acontecer. Porém, há um pergunta no livro de Gênesis 18.14 que diz: “Haveria coisa difícil ao Senhor?. A resposta seria, não, não há. Portanto, nosso Deus é o Deus do impossível.

Mattew Henry nos diz que esta visão, também representa um tripla ressurreição a saber:

1.    A ressurreição das almas, da morte causada pelo pecado para um vida de justiça, que será também uma vida santa, espiritual e divina (Ef 2.1; 5.14).

2.    A ressurreição da Igreja de uma condição de perseguição e aflição sob o jugo de uma Babilônia do Novo Testamento, para a liberdade e da paz.

3.    A ressurreição do corpo dos salvos no grande dia (1Co 15. 51,52).

 

Vamos fazer uma análise mais sistemática da visão dos ossos secos.

1.    A deplorável condição em que se encontrava esses ossos (Ez 37. 1,2). Eram muitos, espalhados, desarticulados e sequíssimos. Existem multidões desse mortos no vale (Jl 3.14).

O profeta Ezequiel foi convencido que somente o poder de Deus poderia resolver aquele caso (v 3). “Filho do homem, poderão viver esses ossos? Isso seria provável? Podes imaginar como poderia ser feito? Pode a tua filosofia colocar vida nesses ossos secos? “Não”, diz o profeta. “Não sei como isso seria feito, mas tu sabes”.

Veja que ele não diz “Eles não podem viver. Ele não limita o poder da presciência e do poder de Deus, ele diz “Tu o sabes”.

Quando Deus pergunta, é porque Ele já sabe que seu poder é ilimitado para fazer tudo. “Haveria coisa difícil ao Senhor? (Gn 18.14).

 

2.    Os meios usados para reunir os ossos dispersos, e trazer novamente a vida.

a.     Através da Palavra, ou da pregação (Ez 37.4; Sal 107.20; Mt 8.8; Hb 4.12; 1Pe 1. 23). “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para...” (2Tm 3.16),

b.    Através da oração. Os mortos reviveram em resposta a sua oração (Ez 37.9) A oração de um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16). Vejamos mais sobre o efeito da oração (2Cr 7.14; Jó 42.10);

Deus nos convida a profetizarmos sobre ossos secos. Alguém pode até duvidar e dizer: Eles continuam mortos, mas, continuemos a clamar, “Ossos secos, ouvi a Palavra do Senhor”.

Profetizar sobre ossos secos parece um castigo tão grande quanto regar galhos secos. Lembremos, porém, da vara seca de Arão (Nm 17. 6-8). Deus faz florescer os galhos secos, faz jorrar água da dura pedra e ressuscita sonhos que já estão mortos.

3.    O maravilhoso efeito desse meios. Se fizermos conforme o mandato do Senhor, não devemos duvidar do sucesso ao enfrentarmos as dificuldades.

a.     Lembremos de Moisés diante do mar vermelho (Êx 14. 15,16,21);

b.    De Josué ao passar o Jordão (Js 3. 5-8,15,16);

c.     Ezequiel disse: “Então profetizei como se meu deu ordem” (Ez 37.7).

·       A palavra não era do profeta, ele dizia: “Ouvi a Palavra do Senhor”. Qual era a Palavra do Senhor? Vejamos nos versículos 5,6: “... eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR”.

·       O  profeta viu que o milagre já estava acontecendo (Ez 37. 7,8);

·       O som vinha do céu, um som de um vento, das suas asas ( Ez 1. 24);

·       Deus é perito em ruídos milagrosos (2Sm 5.24);

·       Ossos secos e espalhados começaram a se mover quando foram exortados a ouvirem a Palavra do Senhor;

·       Literalmente ocorreu quando Ciro proclamou a liberdade dos judeus (Ed 1.1-4), no ano de 538 a.C.

·       Mesmo sendo o corpo humano formado por mais de 200 ossos, nenhum osso, desde o menor osso, que é o estribo, um osso que compõe o sistema auditivo, até o fêmur, errou a sua relocação em cada corpo, indo exatamente ao seu devido lugar. Deus não erra. As coisas vão chegar ao seu devido lugar. Os terremotos de Deus não causa vítimas, apenas abrem portas (At 16.26);

·       Isso acontecerá na ressurreição dos mortos na vida do Senhor. Os átomos dispersos serão enfileirados e dirigidos aos seus próprios lugares e em ordem, e cada ossos se voltará ao seu osso (1Co  15.52);

 

4.    Deus não faz obras imperfeitas. Os corpos estavam formados, mas sem vida. Eles ainda não tinham o espírito. Stanley Jones disse: “Uma igreja sem o espírito Santo, é como um cadáver enfeitado, muito bem ornamentado, mas, sem vida”. Assim estava o corpos no vale. Agora já não era mais um vale de ossos, mas um vale de corpos sem vida. A obra precisava continuar! Então foi dada nova ordem: “E Ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Jeová: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (Ez 37.9). Ver Zc 6. 5,8.

·       Ezequiel profetizou e o milagre aconteceu (Ez 37.10); Está faltando verdadeiros profetas de Deus na terra.

·       O espírito da vida vem de Deus, assim como para Adão no princípio (Gn 2.7);

·       Para Deus não há impossível. Das pedras o Senhor pode suscitar filhos para Abraão, quer dizer, de ossos secos;

·       Creia no milagre de Deus.