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sábado, 27 de junho de 2015

MARCAS QUE NÃO DEVEM SEREM APAGADAS EM UMA IGREJA CENTENÁRIA - PREFÁCIO

PREFÁCIO

Todos aqueles que compõem a centenária Igreja Evangélica Assembleia de Deus devem combater a fragmentação em seu seio, e fazê-lo em todos os sentidos, pois estamos na idade madura e, portanto, fazem-se necessárias a coesão e a compactação, além de estarmos alicerçados em um só pensamento. Logicamente, devemos também estar abertos a mudanças que tragam maior consolidação e crescimento, qualitativo e quantitativo, porém sem deixarmos que a nossa Igreja se torne uma colcha de retalhos. Quando digo colcha de retalhos é relembrando de uma ação de minha mãe, que pegava aqueles restos de tecidos, que sobravam da costura das roupas de todos os filhos (minha mãe criou nove) e, com a finalidade de não perder nada, costurava pedaço por pedaço, construindo assim uma bonita colcha de todas as cores: amarelo, verde, azul, branco, preto, vermelho etc. Essa técnica fica bonita em uma colcha, mas, quando se trata da Igreja do Senhor e da doutrina Bíblica, torna-se feia e impraticável.
Com muito cuidado, digo que, atualmente, há no seio assembleiano uma mistura, tal qual aquela quando o povo hebreu saiu do Egito: “E subiu também com eles uma mistura de gente, e ovelhas, e vacas, uma grande multidão de gado” (Ex 12. 38); “E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo: pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer?” (Nm 11. 4). Esse vulgo, ou populacho misturado, fez com que, mais tarde, o povo tivesse saudades do Egito, desanimando assim da caminhada para a terra prometida.
Uma grande mistura tem invadido os púlpitos de nossa tão querida igreja Assembleia de Deus. Cada ministério, cada convenção, cada campo, cada pastor está fazendo como bem quer. Quero dizer com isso que modismos sem nenhuma base bíblica, copiados dos neopentecostais ou pseudo-pentecostais, estão eivando nossas igrejas. Se você andar por esse Brasil afora, vai encontrar igrejas nossas que ungem carros, chaves de carro, peças de roupas e, até mesmo, oram por uma fotografia. Vai encontrar ainda pastores fazendo fila de pessoas para serem ungidas com óleo; irmãs com um recipiente de azeite na mão, ungindo enfermos, casas, peças de roupas, carros etc. Bom, há liturgia e costumes para todos os gostos, sem se importar se há aprovação de Deus ou não. O que vale é se o povo está enchendo o templo, e o pior, se a renda está boa. Vale tudo pelo dinheiro e a fama!
Encontramos um povo que lê pouco a Bíblia, esbanja costumes extrabíblicos e, se tentarmos corrigi-los, dizendo que é necessário estudar mais a Bíblia e dar mais lugar à Palavra de Deus que ao fanatismo religioso, logo aparece alguém para nos chamar de crus e gelados. Mas isso não importa! Temos de bradar e alertar a Igreja do Senhor sobre essas questões, pois, além de todas essas coisas que temos salientado, ainda ouvimos as profetadas no meio do povo de Deus, e, acredite se quiser: a maioria dos crentes prefere acompanhar esses pseudoprofetas que seguir os ditames bíblicos.
No âmbito ministerial também não temos coesão. Enquanto em uma boa parte do Brasil a Igreja Assembleia de Deus, por meio de seus pastores-presidentes, mantém os cargos eclesiásticos na seguinte ordem: diácono, presbítero, evangelista e pastor, já ouvimos e lemos matérias em que já temos apóstolos, diaconisas, pastoras etc. Seria de bom alvitre que se chegasse a um consenso também quanto a isso e, assim, fechar as portas para tamanha desigualdade de pensamento ministerial. Quem quiser ser assembleiano legítimo, (digo assim porque há um grande número de Assembleias de Deus genéricas por aí), terá de se submeter ao modelo de nossa Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
Posso dizer que esta escritura nasceu das minhas preocupações diante de um quadro um tanto quanto difícil, em que densas nuvens de desentendimento doutrinal e de outras ordens menos vitais, mas ainda de grande importância para mantermos nossa identidade assembleiana, pairam sobre a Assembleia de Deus no Brasil. Seria melhor ver outras pessoas copiando-nos em suas igrejas que a Igreja mãe do pentecostalismo no Brasil estar tirando fotocópias de modelos ou formatos doutrinários, ministeriais e litúrgicos por aí.
O que escrevo tem como finalidade trazer em seu bojo assuntos que, para alguns, podem ser corriqueiros, mas que são de suma importância para a unidade do pensamento bíblico, litúrgico, pragmático, comportamental, entre outros, para o obreiro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.
Meu intuito, como obreiro que sou e congregado-membro da Assembleia de Deus desde a meu nascimento, é contribuir para que falemos e pensemos com unidade (1Co 1. 10) como Igreja do Senhor na face da terra, porém com a peculiaridade de nossa denominação pentecostal que se iniciou em terras brasileiras a mais de cem anos.


Daniel Nunes da Silva

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL COMPLETA 104 ANOS DE FUNDAÇÃO

As Assembleias de Deus no Brasil completa, neste dia 18 de junho, 104 anos de fundação. Tudo começou com a vinda de dois missionários suecos que antes de chegarem ao Brasil visitaram o movimento de despertamento e avivamento espiritual da Rua Azuza em Los Angeles, EUA. 

Daniel Berg e Gunnar Vingren atenderam a chamada missionária ao receberem uma revelação de Deus acerca do Pará. Porém, ambos não sabiam onde ficava. Ao pesquisarem no mapa descobriram que se tratava da região norte de nosso país. Obedecendo ao “ide” chegaram a terras brasileiras em 19 de novembro de 1910.

A princípio reuniram-se com as igrejas batistas aqui já instaladas, mas como traziam na bagagem a doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas e a atualidade da concessão de dons espirituais como nos tempos apostólicos, não demorou para que o Senhor Jesus começasse a batizar os membros daquela igreja que, não aceitando a nova doutrina, decidiram desligar da comunhão os crentes que se uniram aos missionários. Entre eles, a irmã Celina Albuquerque, que na madrugada de 02 de junho de 1911 recebeu o batismo no Espírito Santo e falou em línguas conforme a promessa descrita no livro do profeta Joel 2 e seu cumprimento em Atos dos Apóstolos 2. Ela foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a ser batizada. Logo outros foram batizados também. Um total de 13 membros deixou a igreja Batista em Belém do Pará para juntar-se aos missionários e fundarem em 18 de junho de 1911 a igreja Missão da Fé Apostólica.

Muitos estavam curiosos para conhecerem a nova doutrina. Houve rejeição por parte de alguns, mas muitos abraçaram a doutrina porque viam nas páginas da Bíblia a confirmação do que era pregado e ensinado pelos missionários estrangeiros. A essa altura as reuniões de oração que no início aconteciam na residência dos missionários, passaram à residência da irmã Celina de Albuquerque.

Reunidos na casa da irmã Celina, por sugestão de Gunnar Vingren, em 18 de janeiro de 1918, registrou-se a igreja Assembleia de Deus, nome que traz até hoje. Tendo origem no movimento pentecostal do início do século XX na América, as Assembleias de Deus do Brasil, cresceram nos moldes da igreja do Novo Testamento, onde os discípulos cheios do Espírito Santo levaram o Evangelho a todo o mundo.

Não muito tempo depois as Assembleias de Deus chegaram aos grandes centros urbanos das regiões Sul e Sudeste, como Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Em 1922 chegou ao Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República.

Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, principalmente depois dos anos 90 com a criação e ação da chamada Década da Colheita, iniciativa das Assembléias de Deus, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, as autoridades religiosas e seculares despertaram para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.

Atualmente, os mesmos institutos de pesquisa apontam para uma mudança no perfil evangélico brasileiro em todos os setores da sociedade por conta da ação do Evangelho. As Assembleias de Deus estão hoje em todas as camadas da sociedade, inclusive com representantes na esfera política do Congresso Nacional. Como agente de mudança não somente espiritual, vê-se a igreja agindo em grande escala em trabalhos sociais de grande envergadura e empenhada a mudar a face do nosso país a partir do Evangelho de Jesus Cristo, tendo templos em quase todas as cidades brasileiras.


sábado, 13 de junho de 2015

POESIA EVANGELÍSTICA

O PODER DA PALAVRA PREGADA

A semente é boa e sadia,
Pois é a Palavra de Deus.
Quem não recebe, mas porfia,
Fica fora dos planos seus.

Há quem diga, eu não preciso,
Por não entender o seu amor.
Continuará pobre e carente,
Entediado e vil pecador.

A mão do Senhor é poderosa,
E está estendida para ti.
Venha hoje mesmo, não recuses,
Ele te ajuda a prosseguir.

Sei que a guerra está grande,
Dentro do teu coração.
Abre a porta neste instante,
E recebe de Deus o perdão.

Perdão, Justificação, redenção,
Somente Jesus pode dar.
Não busque na religião,
Pois ela não pode salvar.

Filosofias, ciências e letras,
São para os tempos daqui.
Do outro lado da vida,
Só Jesus para nos acudir.

Aqui o forte e valente,
Tem preferencia ao fraquinho.
Mas na eternidade,
Terá que falar bem baixinho.

Lá quem fala é o juiz supremo,
Altaneiro e singular.
Não tem mais, mais e eu não quero.
Suas ordens tem que acatar.

O advogado se tornou juiz,
Agora Ele vai julgar.
Quem creu nele será salvo,
Se não creu perdido está.

Amigo que me ouves agora,
Deixa Jesus ser teu Senhor.
Aceite nesse momento,
O teu eterno Salvador.
  
Tua alma descansará alegre,
Como nunca descansou.
O pão da vida recebe,
Alimenta-te do Senhor.

Nunca mais tu terás fome,
Nem sede da água da vida.
Pois Cristo sacia a alma,
Tornando-a salva e remida.

O seu sangue lava e purifica,
Da imundície do pecado.
Pecador lavado por Cristo,
Pode dizer que está lavado.

Ele lava, santifica e abençoa,
O mais vil dos pecadores.
Pode ser o mais feio pecado,
O mais triste dos horrores.

Como canta a alma salva,
Pois limpa se sente agora!
Canta e se alegra oh alma minha,
Pois ganhaste a vitória.


Campina Grande, 13 de junho de 2015.


Poesia de Daniel Nunes – 

terça-feira, 9 de junho de 2015

PARABÉNS A TODOS OS PASTORES PELO DIA DO PASTOR

Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível". Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.
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E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!
Pr. Wagner A. Araújo



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Minha Preocupação quanto ao Plano Municipal de Educação

Ao Exmo. Sr Prefeito Municipal, Romero Rodrigues, Exmo. Sr Presidente da Câmara de vereadores, e Excelentíssimos senhores vereadores(a), que compõem esse egrégio parlamento de Campina Grande-PB, minhas cordiais saudações a todos. É com muita responsabilidade que me dirijo aos dignos senhores, que hoje são responsáveis por tamanha responsabilidade, que é a aprovação do Plano Municipal de Educação.
Como pedagogo que sou, sei que alunos, principalmente as crianças, dependem e muito do caminho que lhes ensinamos. Certamente, por isso, que o sábio Salomão escreveu dizendo: Ensina o menino no caminho que deve andar, e quando for grande, não se desviará dele (Pv 22.6).
Lendo e relendo o documento datado de 19 de maio de 2015, pude notar alguns pormenores, que, para uma mente menos detalhista, poderia até passar despercebido, mas, com um olhar mais perspicaz e clínico, podemos notar que há pontos, que devem ser mais bem trabalhado com a sociedade como um todo. Como é o caso do que está na página 63, 5.9 –“Garantir que o currículo de alfabetização assegure os direitos humanos, como princípio básico de respeito à diversidade de gênero, identidade de gênero, raça, etnia, credos e outros”. A pergunta é a seguinte: o que se entende por diversidade de gênero? Sabemos que para Deus, e para a família tradicional brasileira, e porque não dizer, com especialidade a família nordestina, em todo o seu tradicionalismo, seja pelo catolicismo ou pelo protestantismo, temos: masculino e feminino, macho e fêmea, homem e mulher, como nos diz a Bíblia o livro texto dos cristãos. Sempre o gênero foi binário e nunca de outra forma.
Entendo que os senhores, com todo o desvelo que lhes é peculiar, precisam tomar todo cuidado, para que leis, anticristãs e contra a família, não sejam aprovadas, e passemos por dissabores em um futuro muito próximo.
Caríssimos senhores, o ponto que aqui levantei, é apenas um em meio a uma série de outros, que devem ser olhados com olhares mais acurados e clínicos por essa plêiade, que os campinenses confiaram para legislar em prol de uma sociedade que seja justa e igualitária. Igualitária sim, mas, que jamais se curve a caprichos de grupos que queiram moldar-nos ao seu bel prazer, apenas para satisfazer desejos.
Portanto, senhores, espero que nossa voz seja ouvida, desejando que as bênçãos do Pai Eterno vos encha de sabedoria para tomar a decisão mais acertada nesse dia tão especial para o ensino em nosso município.


Campina Grande, 08 de junho de 15


Pr Daniel Nunes da Silva – presidente da Igreja Assembleia de Deus em Campina Grande e no Estado da Paraiba.

Pr. ANTÔNIO GILBERTO - 86 anos - Feliz aniversário - 07.06.2015

Registro aqui, os sinceros cumprimentos de FELIZ ANIVERSÁRIOao Pr. ANTÔNIO GILBERTO, que hoje - 07.06.2015, completa 86 anos de vida.

Pr. Antônio Gilberto, é uma referência para a nossa geração. Referência na manutenção da doutrina genuína da Palavra de Deus, estudos teológicos, testemunho de vida, ortodoxia bíblica, humildade e piedade. Com justiça é conhecido e chamados por quem o conhece: o MESTRE

Deus o conserve com vida e saúde entre nós, enquanto for da Sua perfeita vontade. Quem ganha com isso é a Igreja do Senhor na face da terra, a brasileira e em especial as Assembleias de Deus no Brasil, onde ele, independente da idade, ainda percorre a nação inteira, difundindo os ensinamentos das Escrituras Sagradas.

PARABÉNS!

Fonte: pontrhema