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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A LUTA DIÁRIA DO CRISTÃO

"Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne", "Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis" (Gl 5.16,17). Paulo entendia muito bem sobre essa luta sem tréguas, pois, escrevendo aos Romanos, ele também fala sobre esse assunto: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço", "Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim", "Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo", "Porque segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus", Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros", Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?". (Rm 7. 19-24). O Dr Shedd nos diz que o Cristão vive em dois mundos ao mesmo tempo. Mas, qual seria esses dois mundos? A nova natureza que Cristo conquistou para nós na cruz do calvário, e a velha natureza, a natureza pecaminosa herdade de Adão. A natureza pecaminosa, somente será vencida totalmente, quando a trombeta soar e formos transformados em um corpo glorioso.
Portanto, não adianta o homem confiar nele próprio. Pois, todo homem que confia em si próprio vai bradar como Paulo: "Miserável homem que eu sou". Todos aqueles que confiam em si mesmo, em sua fama, posição, status, ou outra coisa qualquer, estará fadado ao fracasso, mas aqueles que como Paulo, confiam em Jesus, obtém a vitória, como fala o apóstolo dos gentios: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor, Assim que eu mesmo, como entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado" (Rm 7.25). Servir a lei do pecado aqui que Paulo está falando, não quer dizer que Paulo vivia no pecado, mas sim, que a natureza pecaminosa ainda residia nele.
Se no capítulo 7 de Romanos tem um grito de desespero paulino, no capítulo 8 há um grito de liberdade: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (Rm 8.1). Que maravilha! O segredo do sucesso de qualquer crente para vencer a natureza pecaminosa que habita em nele, é estar em Cristo. Estar em Cristo é um estado livre do pecado. Quando o cristão consegue transpor as barreiras do mundo pecaminoso, e passar para o estado de "ESTAR EM CRISTO", ele pode dar o grito do escravo liberto do pecado e passa a ser servo do Senhor para sempre.
Portanto, não podemos esquecer que não somos super homens, super crentes, super santos, mas, simplesmente homens, que prosseguiremos nessa nossa peregrinação terrenal, sempre carentes e necessitado da inenarrável graça abundante de Deus. "Pela graça sois salvos". Amém.

Pr Daniel Nunes

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O perigo da irreverência no culto a Deus 2Sm 6. 1-7



Desde que a Arca fora enviada de volta pelos filisteus, ela repousou na casa de Abinadabe, em Quiriate-Jearim (1Sm 7. 2). Agora, Davi era o rei de Israel e queria levar a Arca para Jerusalém. Quais foram as medidas tomadas por Davi pra levar a Arca de Deus para Jerusalém?

1.     Ajuntou os homens escolhidos de Israel em número de trinta mil;
2.     Levou esse povo até “Baalá de Judá” o antigo nome cananeu para Quiriate-Jearim (Js 15.9);
3.     Prepararam um carro novo;
4.     Colocaram a Arca de Deus sobre o carro;
5.     Colocaram sob a responsabilidade de dois filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô, para guiarem o carro;
6.     Começaram a cantar e a tocar louvores a Deus.
Parecia que estava tudo certo! Mas não estava. Devemos ter cuidado, de como estamos cultuando ao Senhor.

1.     Quem tinha feito um carro novo para levar a arca, forma os filisteus (1Sm 6,7). Israel não devia imitar a maneira filisteia de carregar a arca, pois, o Senhor Jeová, já tinha dito como devia ser feito, quer dizer: Os sacerdotes deviam levar em seus ombros (Ex 37.5; Nm 4.15; 7.9; 10.21; Dt 10.8). Somente a família de Coate, da tribo de Levi, tinha o encargo de levar a Arca nos ombros.
2.     Não adianta querer imitar o culto dos filisteus, pois isso não agrada a Deus (Am 5.23; Gn 4.3-5; Ml 1.10).
3.     Pelo pecado da irreverencia morreram:
a.     Os filhos de Arão (Lv 10.1,2);
b.     Os Filhos de Eli (1Sm 4.11);
c.      Uzá (2Sm 6.7);
d.     Os homens de Bete-Semes (1Sm 6.19).

4.     Todas as coisas consagradas ao Senhor são santas (Nm 4.15; Zc 14.20,21). Maltratá-las ou menosprezá-las era cometer irreverência.
5.     A ação de Uzá resultou de sua falta de temor a Deus, pois bem conhecia ele o mandado do Senhor.
6.     Uzá é um exemplo para todos que querem fazer seu culto de sua maneira e não da maneira de Deus (Ec 5.1).
7.     O que mais é irreverencia na casa de Deus?
a.     Gastar as dízimas que são do Senhor, é irreverencia (Lv 27.30);
b.     Tomar o nome do Senhor (que é santo) em vão, é irreverencia (Ex 20.7).
c.      Levar os negócios e o mundo para dentro da Igreja, é irreverencia (Jo 2.13-16; Mt 21.12).

·        Devemos ver como estamos cultuando ao Senhor. O apóstolo Paulo nos manda que ofereçamos nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional (Rm 12.1).
·        Quantas barbáries estão sendo cometidas em nome de Deus, e como se fosse culto a Deus.
·        Quantos que não fazem diferença se estão no culto, ou se estão na praça.
·        Quantos que negociam dentro da casa de Deus.
·        Eis o conselho Paulino para o culto que agrada a Deus (1Co 14.26; Col 3.16; Ef 5.19; 1Tm 3.15).


Que venhamos a cada dia prestar o melhor culto para nosso Grande e Eterno Deus.