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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

AH SE JEREMIAS VIVESSE HOJE!

"Como se escureceu o ouro!  como se mudou o ouro fino e bom! como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas! Lamentações de Jeremias 4.1.
Aqui, certamente o profeta Jeremias, faz alusão ao estado calamitoso que a nação de Israel estava passando, pois o povo havia sido levados cativos. Tudo estava destroçado! Até o ouro, esse metal nobre, havia escurecido e as pedras que compunham o altar de Deus, estavam espalhadas por todos os lugares. Vejo neste texto sagrado, além da história acontecida com a nação escolhida por Deus, uma semelhança do que hoje está acontecendo com a igreja do Senhor na terra. Isso nos faz pensar, que muitos cristãos, que antes eram ouro puro, fino e bom, escureceram, perderam o valor, mudaram suas atitudes para com Deus e com a sua igreja. Irmãos, que antes eram defensores da fé. Valorosos soldados que viviam na vanguarda do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, se tornaram hereges quanto a fé. 
Muitos se tornaram materialistas, e, influenciados pelos sábios segundo o mundo, abandonaram suas posturas cristãs e passaram a pregar o evangelho da prosperidade. Outros agora creem na confissão positiva. Outros na teologia generosa, que diz finalmente todos serão salvos. E ainda outros, passaram a crer e pregar o neo-pentecostalismo, e até o pseudo-pentecostalismo. Que tristeza! em ver tantos pregadores que começam tão bem, agora, estão como o ouro no tempo de Jeremias, se escureceram e perderam o valor.
As pedras estão espalhadas por todo canto. Já não temos aquelas reuniões de oração, onde se ouvia os gemidos do povo de Deus pelas almas perdidas. Não ouvimos mais o barulho de gloria a Deus e aleluias, que enchiam nossos pequenos templos no tamanho, mas grande em poder e gloria. Onde estão os verdadeiros profetas, que não tinham medo de denunciar o pecado. O que se vê e se ouve hoje em dia, não são profetas, mas sim, bajuladores de plantão, profetinhas sem caráter, que por míseros tostões, vivem despejando elogios a políticos e a líderes eclesiásticos.  Sinto saudades sim, daqueles hinos que adoravam a Deus, e não essas músicas de auto-ajuda, e desabafo. Hinos que nos falavam do céu, da vinda de Jesus, da onipotência e onipresença do Senhor Deus Todo-poderoso.  Chegou o momento de fazermos como o profeta Elias: Juntar as pedras, arrumar o altar do Senhor e pedir fogo do céu, para que o mundo veja quem são os verdadeiros profetas de Deus, e, que são os profetas de baal.
Se Jeremias vivesse hoje, talvez estivesse mais abismado com os acontecimentos hodiernos no seio da igreja, que com o que aconteceu com o povo de Israel. Amados e mui queridos irmãos, a situação da igreja hoje em dia é de chorar mais que Jeremias chorou pela nação de Israel!
Mas, assim como o oleiro, refez o vaso que se quebrou em suas mãos, Deus pode refazer tudo aquilo que está torto. Eu creio no mover de Deus, através da ministrção da verdadeira Palavra do Senhor. Preguemos a Palavra de Deus, e deixemos que Ele venha fazer grandes coisas em nosso meio. Eu creio no milagre de Deus em meio a seu povo

Pr Daniel Nunes

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

MINHA ORAÇÃO

Senhor, quero ser um homem segundo o teu coração. Faz-me senhor, um homem segundo o teu coração. Não quero fama, posição, elogios e bajulações. Somente quero ser um homem segundo o teu coração.
Como é difícil Senhor, buscar a tua face como convém. Muitas vezes o orgulho, o egoísmo, a magoa, quer tomar o lugar que é só teu Senhor. Não posso Senhor sozinho vencer o meu ego. O meu cansaço em te buscar. A minha falta de atenção ao teu chamado, dizendo: Filho meu, busca a minha face! Quantas vezes não temos dado ouvidos a tua voz. Quantas vezes temos passado de largo, quando era para passar bem juntinho a Ti Senhor.
Mas Senhor, eu quero ser um homem segundo o teu coração. Faça-me um intercessor pelas almas perdidas. Que eu esqueça mais de mim mesmo, e me lembre daqueles que estão morrendo sem salvação. Eu sei que tu morreste por eles também. Quero revolucionar Senhor esse minha geração. Não para ser ovacionado por ninguém. Quero revolucionar corações. Quero revolucionar as almas sequiosas, levando a tua Palavra. Palavra que salva, que liberta e que transforma a vida de todos os pecadores. Ah Senhor, deixe-me que sejas um homem segundo o teu coração. Enche-me a tal ponto, que não haja lugar em meu coração para mais nada.
Sinto nojo deste mundo pecador! Sinto náuseas da podridão do pecado. Sinto vergonha da vida cristã que levamos. Sei Senhor, que muitos pecadores estarão indo ao fogo do inferno, porque esta faltando o fogo do Espirito Santo na vida de muitos cristãos. Que haja mais fogo do Espirito em mim Senhor. Quanta falta de oração! Quanta falta de temor! Quanta falta de vontade em fazer a tua obra! Estamos como o sacerdote e o levita Senhor, passando de largo ao ver um pecador moribundo, caído, assaltado pelo diabo. Pessoas semimortas estão em todos os lugares. Mas a igreja, esta acomodada em quatro paredes. Estamos vivendo na mornidão laodiceiana. Estamos assim, porque hoje temos de tudo. Parece que não nos falta nada. Temos os melhores templos. Os melhores carros. Os melhores ternos. As melhores gravatas, sapatos e camisas. Temos os melhores instrumentos para nossas orquestras. Os melhores cantores. Mas, nada disso vale, pois somos a pior igreja. Uma igreja que não consegue amar nem mesmo os que estão dentro dela. Um povo que ama apenas o que faz!
Senhor parece que não estamos preocupados em te agradar. Estamos querendo agradar o homem. Tudo para que alguém veja o que estamos fazendo. Que tristeza! Que vergonha! Senhor, eu quero ser um homem segundo o teu coração. Por tua misericórdia Senhor: faz-me ser segundo o teu coração. Que a prepotência, de lugar para a humildade. Porque, Senhor, a humildade me fará nunca estar preocupado com elogios, pois sempre saberei que não sou digno de nada. Senhor, que o egoísmo, de lugar para a amabilidade, o compartilhamento, pois fazendo assim, sempre estarei disposto a ajudar o meu irmão, o meu próximo.
Ah Senhor, termino te pedindo mais uma vez: Deixe, pelo teu grande amor e pela tua infinita graça, que eu seja segundo o teu coração. Que a luxuria, o orgulho, os desejos pecaminosos, a falta de amor, o egoísmo, a prepotência, enfim, tudo aquilo que não te agrade, seja arrancado do nosso coração, e nos encha com o teu amor, a tua virtude, a tua graça, o teu perdão, a tua misericórdia, o poder do teu Espirito Santo, o fogo que queima nossa alma, a agua que lava tudo que está manchado pelo pecado, a santidade sem a qual não veremos a Ti, a compaixão por esse mundo perdido, o desejo de orar sempre sem nunca desvanecer, a vontade de jejuar para ver o teu operar em nosso meio, o avivamento que aconteceu na igreja primitiva Senhor; tudo isso eu te peço, dá a tua igreja, ao teu povo.  
Senhor, estamos sentindo como um corpo asfixiado. A igreja esta asfixiada pelo pecado! Os pecados individuais e o pecado da coletividade. Cada denominação que se julgue mais certa, mais santa, mais justa. Quando Senhor, o que mais precisa não esta se vendo: A vida santa, piedosa com os irmãos, o amor pelas almas perdidas, o amor pela tua palavra, o amor pela tua obra. Senhor está faltando à essência do evangelho! Por tua grande misericórdia Senhor, faz-nos, segundo o teu coração. AMEM.
Campina Grande

Pr Daniel Nunes – 17 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Terceiro ponto fundamental da doutrina ensinada pela Assembleia de Deus no Brasil. Jesus Cristo batiza com Espírito Santo.

Essa doutrina foi a que mais marcou os primórdios da Assembleia de Deus. Os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram à Belém do Pará inflamados com o poder pentecostal, e não tardou para que a irmã Celina de Albuquerque recebesse esse poder e começasse a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo concedia que falasse. Em seguida, o primeiro irmão brasileiro a falar em línguas celestiais foi o paraibano Manoel do Bú. Esse fogo começou a correr no Brasil e, em pouco tempo, a igreja que nascera tão pequena já passava de meio milhão de fiéis, cuja grande maioria falava em línguas estranhas; os que não falavam, buscavam com ardor todos os dias para passarem por essa experiência com Deus. Foi uma geração incendiada pelo poder salutar do Santo Espírito.
Somos chamados de pentecostais porque cremos que aquele poder que desceu sobre os discípulos no dia de pentecostes, enchendo a todos, e todos falaram em línguas estranhas, está em evidência ainda nos dias atuais (At 2. 1-4). A despeito de muitos teólogos ensinarem contra essa doutrina, contra fatos não há argumentos. Muitos irmãos continuam recebendo esse poder. Lamentamos que hoje em dia, devido à vaidade, à falta de temor na vida de muitos crentes e ao mundanismo que tem entrado nas igrejas, pouco se tem buscado o glorioso batismo com o Espírito Santo. Mas o batizador, que é Jesus, não mudou. Ele continua esperando a igreja pedir, buscar e bater, porque Ele mesmo disse: “Porque qualquer que pede recebe; e o que busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Lc 11. 9).
Encontramos, no Antigo Testamento, o profeta Joel profetizando e dizendo: “E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas, profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões” (Jl 2. 28). O apóstolo Pedro, em seu primeiro discurso após a descida do Espírito Santo, ao defender a igreja daqueles que diziam que estavam cheio de mosto, disse: “Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos. E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão” (At 2. 15-18); e em continuação disse: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor chamar” (At 2. 39). Até mesmo nós, que estamos tão longe daquele maravilhoso dia de pentecostes, estamos debaixo da promessa de recebermos a plenitude desse poder a ponto de transbordarmos em línguas estranhas.
Infelizmente, já podemos ver obreiros que não nutrem sua vida de oração e devoção ao Senhor Jesus, razão pela qual já não falam mais em línguas estranhas. Estão naquele grupo dos que foram batizados, já falaram em línguas, mas não falam mais. Há pastores que os crentes têm dúvidas se eles foram batizados ou não, pois são tão secos, tão duros, que o poder pode estar fluindo na Igreja que eles estão de caras amarradas, não abrem a boca nem para dizer sequer um aleluia. Por isso, hoje em dia há igrejas Assembleias de Deus em que, para poder contar que Jesus batizou alguém com Espírito Santo, é necessário fazer uma festa, um congresso, e chamar um “avivalista” para animar o povo a buscar essa dádiva tão gloriosa. Caros e amados irmãos, nosso Jesus pode batizar em todos os cultos. O apóstolo Paulo ensina que devemos buscar os dons espirituais. Disse ele: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (1Co 14. 39).
Lembro-me, com muitas saudades, daquelas vigílias realizadas no interior do estado do Paraná, nas quais víamos o mover do Espírito de Deus. Noites frias das geadas que caíam naquelas madrugadas, mas dentro do barracão havia o fogo pentecostal. Quando o dia estava amanhecendo, o pastor contava quantos tinham sido batizados com o Espírito Santo e quantos tinham sido renovados. Lembro-me de uma jovem da igreja batista, por sinal muito rebelde, que foi na vigília, segundo testemunho dela mesma, “para zombar dos irmãos da Assembleia de Deus”, pois ela achava muito engraçada a maneira como eles oravam. Mas naquela noite a história mudaria para aquela jovem. Altas horas da madrugada ela começou a buscar a Deus. O Espírito Santo a tomou, a encheu e ela começou a falar em outras línguas. A partir daquele dia aquela jovem, que era rebelde, passou a ser a jovem mais assídua nos cultos e nunca mais deu trabalho para a igreja. O Espírito Santo vem para mudar a nossa história. Ele quer encher o seu povo ainda hoje, é somente dar lugar que Jesus vai operar em nosso meio. Continuemos a pregar que Jesus Cristo batiza com o Espírito Santo.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

UMA NAÇÃO ENVERGONHADA E DESONRADA POR CAUSA DO PECADO


A obediência engrandece a nação, mas o pecado traz vergonha e desonra para um povo” (Pv 14.34).

Como se não bastasse a vergonha e a desonra dos escândalos da corrupção que o Brasil passa. Políticos e empresários corruptos, corroendo a frágil estrutura de um país de terceiro mundo, que passam uma falsa ideia de país emergente, quando na verdade está submerso na mais podre lama da disparidade social, onde uns poucos vivem dormindo com milhões e até bilhões em suas contas bancárias, outros, passam fome, sem ter um pão para comer; ainda, nesse tempo, temos que conviver, e, assistir a mídia valorizar a festa do carnaval (prazer da carne), e, por esses dias, esquecem-se da corrupção, das mortes, dos assassinatos, dos acidentes, para divulgar uma festa corrupta, que em nome da cultura, as pessoas, perdem totalmente a vergonha. Homens se vestem de mulher, mulheres traem os maridos, moças são desonradas, a droga rola desenfreada, para toda classe social e toda faixa etária. Embriagados, os motoristas matam e morrem. Os ladrões aproveitam o ensejo, e a empolgação do povo, e roubam mais ainda. A nudez é exaltada. O culto ao corpo perfeito propagado. Milhões são gastos para se desmanchar em poucas horas nas avenidas das grandes cidades. Mas quem está preocupado com isso? O culto a carne é mais forte. Quem está importando se na quarta feira, onde chamam de (quarta feira de cinza), as noticias serão sangrentas? Pois os jornais que exaltaram a festa da carne apenas falarão em números. Tantos morreram, tantos foram presos, tantos foram assaltados, etc.
Uma nação envergonhada e desonrada. Uma nação triste como as cinzas da quarta feira, onde os líderes religiosos, estarão manchando a testas das pessoas de uma cinza pastosa, dizendo que isso poderá apagar seus pecados. Que tristeza! Uma nação que aprendeu errado como obter perdão dos pecados. Pois somente o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado.
Mas, onde está a igreja do Senhor Jesus, enquanto o mundo está nas festas carnais? O que estamos fazendo? Será que estamos sentindo o peso dos pecados? Será que paramos para interceder pelo Brasil? Será que nos causa nojo as coisas que acontecem nas passarelas e nas avenidas? Será que a igreja tem o antídoto para o pecado, ou essa igreja não tem mais forças de levantar e proclamar que “A obediência engrandece a nação”. Essa força a igreja somente conquistará na oração. Uma igreja que não ora, que não intercede, que não busca a face de Deus, é uma igreja fragilizada. Somente um grande e perfeito avivamento, operado dentro de cada um de nós, poderá fazer que mudemos essa dura realidade do Brasil.
O número de pessoas que se declaram evangélicas no Brasil está cada dia mais crescente. Mas, o que esses evangélicos estão mudando na realidade do Brasil. São evangélicos que não oram; que não perdoam seus inimigos; que vivem com rancor no coração; que vivem falando mal uns dos outros; que vivem colocando seus irmãos na justiça por qualquer coisa; que não obedecem a palavra de Deus; que falam de corrupção, mas sonegam impostos; que falam nos púlpitos sobre mentiras, mas são exímios mentirosos; que falam sobre prostituição, mas visitam as páginas pornográficas, finalmente, são apenas religiosos! Muitos dos quais desses, foram levados a igreja evangélica apenas para receber uma cura, ou seduzidos pela falsa pregação da prosperidade, pensando em ficar ricos. Que tristeza, esse tipo de crente não muda em nada a sua realidade. Esse tipo de crente, ou de evangélico, como gosta de ser chamado, é apenas mais um para os números estatísticos, e não para despovoar o inferno e povoar os céus. E assim, a vergonha e a desonra continuam! Podemos mudar esse panorama? Sim podemos. Coloquemos em oração. Dobremos nossos joelhos diante de Deus, e, clamemos por um avivamento de verdade, com o qual poderemos mover a mão de Deus, e mudar a situação de nossa nação.

Pr Daniel Nunes

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

OS NEGOCIADORES DA FÉ



e, por avareza, farão de vós negocio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2Pe 2.3).
A cada dia que passa, sentimos que estamos mais perto do fim de todas as coisas. Uma das características dos tempos do fim é essa negociata da fé, como bem se expressa o apóstolo Pedro no capítulo dois de sua segunda carta. Entendo que em nenhum tempo da história da igreja (principalmente da igreja evangélica), houve homens, que dizendo-se líderes, sejam tão presunçosos, tão amantes de si mesmos, tão fingidos, com cara de santo e coração de demônio, como em tempos atuais. Como também, nunca houve um povo, que mesmo tendo a Bíblia nas mãos, sejam tão analfabetos das escrituras sagradas, tão levados por falsas profecias, tão enganados facilmente com o famoso jargão “o senhor falou” ou “o senhor está falando”, como em nossos dias.
Digo isso, com um misto de vergonha, indignação e piedade. Vergonha daqueles que impunham uma Bíblia, como muitos servos verdadeiros de Deus impunham também, mas aqueles impunham apenas para seu bel prazer. Para enganar os incautos. Para se locupletarem com favores financeiros, enriquecendo-se da lã e da carne das pobres ovelhas, que, com falsas promessas de enriquecimentos e curas, entregam o que tem e o que não tem. Indignação por ver o evangelho de Jesus ser vilipendiado por aqueles, que aguardam apenas ocasiões como estas, para colocar tudo e todos no mesmo barco. Falam mal de quem deve e de quem não deve. Entram no mesmo patamar, servos fervorosos de Deus, que sua única missão é levar a Palavra de Deus, não apenas pregando, mas, sobretudo vivendo a Palavra. Piedade do rebanho. Piedade de um povo, que é massa de manobra daqueles que usam a Bíblia, extraindo textos fora do contexto, para enganar as pobres almas, destituídas de um senso crítico, e por não conhecerem a verdade que liberta.
Minha oração é que o povo leia mais a Bíblia. Conheçam mais a Jesus e deixem de ser levados por falastrões, que prometem milagres para os outros, quando eles mesmos, precisam urgentemente do milagre da salvação de suas almas, se não quiserem pagar caro no dia do juízo do grande Deus, como disse Pedro: “sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. Que Deus nos ajude a combater tais coisas!

Pr Daniel Nunes

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Jesus Cristo cura - Segundo ponto fundamental da doutrina pentecostal da Assembleia de Deus

    
Uma das manifestações de nosso Grande e Onipotente Deus é como Jeová Rapha: “O Senhor que nos sara”. Em Êxodo 15. 26 está escrito: “porque eu sou o Senhor que te sara”; e ainda em Êxodo 23. 25 consta: “e tirarei do meio de ti as enfermidades”. Lembro-me, com saudades, do tempo em que em todos os nossos cultos assembleianos se fazia oração pelos enfermos. Não havia um culto de libertação, pois o Senhor libertava em todos os cultos. Não era preciso fazer filas para ungir com azeite, pois os irmãos recebiam curas enquanto o cantor cantava, o coral entoava louvores a Deus e o pregador ministrava Sua Santa Palavra. Recordo-me de alguns corinhos que eram cantados em nossos cultos: “Olha a mão de Deus, olha a mão de Deus, olha a mão de Deus operando como está ó meu irmão”; “Milagres, milagres, milagres só Jesus pode operar. Os crentes vão orando, Jesus vai operando, sinais e maravilhas, aqui neste lugar”; “Que Jesus maravilhoso é este nosso, é este nosso, é este nosso. Ele salva, Ele cura, Ele batiza também com Espírito Santo, amém, amém”.  Poderia aqui recitar algumas dezenas desses corinhos, sem falar dos hinos da harpa Cristã, como o hino 07, o 510, entre outros, que falam do poder de Jesus para curar os enfermos.
O Capítulo 53 de Isaías deixa bem claro, quando o profeta fala sobre a morte expiatória de Jesus Cristo, o Filho de Deus, na cruz do Calvário, para salvar a nossa alma da corrupção eterna, fazendo também menção da cura de nosso corpo, quando diz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53. 4,5). O salmista já dizia no Salmo 103. 3: “É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades”. Como se não bastasse, podemos ver com muita frequência nos Evangelhos Jesus curando, libertando pessoas endemoninhadas e fazendo maravilhas, como a ressurreição de mortos. O apóstolo Pedro, em sua pregação na casa do centurião Cornélio, fez menção do poder de Jesus para curar os enfermos, dizendo: “Como Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele” (At 10. 38).
Após a sua ressurreição, antes de subir aos céus, depois de dar as últimas instruções aos seus discípulos, que eles deviam pregar o evangelho a toda criatura, Jesus disse: “e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16. 18). Logo após a descida do Espírito Santo, vemos Pedro e João subindo ao templo na hora da oração. Na porta do templo estava um homem que era coxo de nascença, o qual pediu uma esmola aos apóstolos. Pedro, então, respondeu-lhe: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). A Bíblia nos informa que Pedro o tomou pelas mãos, o levantou e logo os seus pés se firmaram. Os primeiros passos da Igreja na terra foram marcados por muitos milagres e maravilhas, que eram operados por meio dos apóstolos (At 2. 43). O escritor aos Hebreus nos diz que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e será eternamente (He 13. 8). Isso significa que o Jesus que operou no passado ainda opera no presente, pois seu poder não mudou e não mudará.

No passado, os pastores da Igreja Assembleia de Deus oravam em todos os cultos para Jesus curar os enfermos. Havia o culto onde se contavam os testemunhos dos milagres que Jesus fazia em nosso meio. As vigílias eram marcadas por batismo com Espírito Santo e cura divina. Urge voltarmos aos nossos princípios e deixarmos as práticas neopentecostais – que não têm base bíblica e, portanto, não têm a autenticação de nosso Deus –, pois Ele se responsabiliza por aquilo que está escrito em sua Palavra. Já pude presenciar muitos milagres operados por Jesus em nosso meio: paralítico andar, cego ver, mudo falar e endemoninhados serem libertos. Já recebi também curas milagrosas do Senhor Jesus. Portanto, posso dizer que Jesus cura. É somente buscarmos a Ele em oração e darmos lugar ao seu Santo Espírito que grandes coisas Ele fará. Caros companheiros, vamos continuar pregando que Jesus Cristo ainda cura o enfermo.

EM DEFESA DO ARMINIANISMO

Li na íntegra o texto do pastor e escritor Silas Daniel, que veio na última revista OBREIRO APROVADO editada pela CPAD, neste primeiro trimestre do ano de 2015. Leia você também, e verá uma obra que desvenda muitos mistérios importantes da doutrina da Salvação.s

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

GUARDA BEM O QUE TE FOI CONFIADO


Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiando”. (1Tm 6. 20a)

Paulo advertia ao jovem pastor Timóteo, para que guardasse o depósito que lhe havia sido confiado. Querendo o apóstolo dos gentios dizer, que, além de todos os dons que Jesus Cristo tinha dispensado a Timóteo, Paulo também tinha investido em seu ministério. Em 2Tm 1. 8, Paulo exorta a Timóteo que não se envergonhasse do testemunho de Jesus, mas que também, não se envergonhasse dele. Ele lembra ainda ao seu filho na fé, que o dom que ele recebeu, foi: dado por profecia, e, com a imposição das mãos do presbitério (1Tm 4. 14), e completa: “Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos” (1Tm 4.15).
Vejam bem, queridos companheiros, ninguém chega a lugar nenhum sozinho.  Vamos sempre precisar que alguém invista em nós. Sempre terá uma mão amiga, um braço estendido, um olho que nos veja. Primeiramente estamos sob os olhares de Deus. Depois, se faz necessário que estejamos também sob os olhares de um pastor, de uma igreja, de um ministério, de uma convenção que tenha a visão de Deus a nosso respeito. Significa dizer, que vendo os dons de Deus em nossa vida, pessoas fazem depósitos em nossa conta ministerial.  Podemos então parafrasear a advertência paulina para todos nós obreiros dos dias atuais: “Ó obreiro dos dias atuais, guarda o depósito que te foi confiando”. Se alguém depositou confiança em você, guarde esse depósito. Se a igreja o pastor, confiou um cargo em suas mãos; guarda esse depósito. Se te foi confiado o diaconato, o presbitério, o ministério de evangelista, de pastor, guarda bem esse depósito. Cuida dele com carinho, oração, zelo, santidade, amor, e muita confiança diante de Deus.
A figura usada por Paulo, ao exortar Timóteo a guardar bem o depósito que lhe foi confiando, era de um homem de posse, que ao fazer uma viagem longínqua, confiava valores à alguém de sua inteira confiança. Assim, também, Jesus e o ministério confiaram em nós, deixando-nos com uma grande soma de depositada em nossas mãos. Nunca, podemos daqueles que confiaram o depósito em nossas mãos. Há aqueles, que depois de algum tempo ministerial. Após crescerem aos olhos do povo, esquecem de quem lhes confiou o depósito. Já ouvi companheiros dizendo: o meu ministério não teve a intervenção do homem, sou igual a Paulo, recebi diretamente de Deus. Deixemos de conversa fiada, porque Paulo foi único, e chamado para o grande propósito de ser chamado apóstolo dos gentios. Nos dias atuais, dependemos sim da igreja. E quando falamos de igreja, estamos falando que, dependemos do pastor, do ministério, da convenção, da indicação de alguém que veja os dons de Deus na vida do obreiro.
Porém, chamo ainda a atenção, dos obreiros que receberam depósito de Deus e da igreja, que cuidem em todos os sentidos, para que esse depósito não seja roubado por ninguém. Com isso não estou falando que você deve ser um obreiro ciumento com o seu cargo ministerial, ou com seu cargo na igreja. Estou falando de trabalho para o reino de Deus. Estou falando de fazer o melhor para Deus. Existem aqueles, que antes de serem consagrados, separados ou ordenados, fazem com muito denodo o trabalho do Senhor, apenas para serem vistos e receberem o cargo, e, logo que recebem, se tornam parasitas dentro da igreja. Quantos diáconos, que antes de serem separados, eram os mais ativos no culto, agora, amontoam-se nos púlpitos, e pode acontecer o que acontecer no culto, que estão ali, sentados, não movendo uma palha. O dono do depósito está chegando, e logo vai pedir conta de tudo o que ele entregou para cada um de nós.
Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).


Pr Daniel Nunes – presidente da IEADCG – COMEAD-CGPB