Pages

domingo, 18 de abril de 2021

 

DEPENDÊNCIA

Senhor Jesus, como dependo de ti.

Sou fraco, e sozinho não posso caminhar.

Sei que sem o poder do teu Espírito,

Nem a cabeça posso levantar.

 

Ah Senhor, como dependo de ti.

As minhas mãos levanto rendidas,

Buscando a ti em meu espírito,

Que minhas preces sejam atendidas.

 

Meu Jesus, dependo de ti.

Tributo a ti meu eterno louvor.

A tua bondade me consola.

Sou fortalecido pelo teu amor.

 

Ah Senhor, preciso de ti,

Em todos os segundo e minutos.

Sinto a tua presença bem pertinho,

Parece que teus passos eu escuto.

 

Sou dependente por inteiro,

Do Senhor, minha vida e salvação.

Sou dependente prazenteiro,

Pois foi Ele quem me deu perdão.

 

Meu Jesus, como sou dependente,

Pois  fui perdoado lá na cruz.

Naquele gesto de amor primeiro,

Tu me deste vida, paz e luz.

 

Jesus, sou dependente de ti.

Por mim mesmo não sou santificado.

A santificação vem do Espírito.

E por ti Jesus fui resgatado.

 

Por ser esse eterno dependente.

Em todo tempo a ti darei gloria e laurel.

Nessa terra sou apenas peregrino,

Pois a minha pátria eterna é o céu.

 

Daniel Nunes da Silva – Campina Grande – 18 de abril de 2021

 

NOVO CÉU E NOVA TERRA

 


A partir do momento em que satanás for lançado no lago de fogo (Ap 20. 10), que é seu lugar definitivo, Deus começará a estabelecer seu reino eterno (2Pe 3.7,10-12). É importante considerar, que a terra está envolta em dois gases altamente inflamáveis: oxigênio e hidrogênio (Is 65.17; Hb 12.26-28; Ap 21.1).

·       Não somente a terra, mas os céus também serão expurgados.

Sabemos que satanás foi expulso do céu (Is 14.12) com os anjos que não guardaram o seu principado (Jd 6), mas o seguiram em sua rebelião. O lugar de habitação desses seres caídos, passou a ser o espaço sideral, e a terra o principal campo de atuação (Jó 2.2; Ef 2.2; 6.12). Durante a grande tribulação, satanás será expulso dos céus para a terra (Ap 12. 8,9,12). Após o milênio, ele e seus anjos são colocados em seu lugar definitivo (Ap 20.10). Devemos notar também, que, essa terra e esse céu que agora vemos, eles vão fugir diante da face daquele que estará sentado no grande trono branco (Ap 20.11).

O espaço sideral está contaminado pela ocupação de satanás e seus agentes (Jó 15.15; Ec 10.20; Mt 13.4,19). Assim vemos, que este ato de divino será para expurgar o pecado, a maldade e a sujeira deixada por satanás de todo o universo. Alguns teólogos dizem, que ai teremos o cumprimento cabal de João 1.29 “... Eis o Cordeiro de Deus. Que tira o pecado do mundo”, onde mundo e o “cosmos” no original, que na Bíblia implica a humanidade e o mundo físico.

 

·       O ETERNO E PERFEITO ESTADO

Jesus fez menção desta era perfeita em Lucas 20.35,36. “Mas o que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro e a ressurreição dos mortos nem hão de casar, nem ser dados em casamento; Porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. A versão atualizada diz: “era vindoura”. Apocalipse 21 e 22 descrevem literalmente as glorias desse maravilhoso estado eterno.

Aqui finda o tempo na historia humana e começa o “dia eterno” de 2ª Pedro 3.18, ou o “dia da eternidade”, como registra a Almeida Revista e Corrigida no Brasil. Quando Deus fizer aparecer o novo céu e a nova terra, então, a cidade de Jerusalém celestial, descerá sobre essa nova terra, que tem agora seu relevo totalmente diferente desse velha terra (Ao 21.1).”Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.2,10). “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome” (Is 66.22)

·        Todas as coisas serão restauradas  (At 3.21.).

·        A igreja em estado de gloria governara sob o comando de Cristo (Dn 7.18,19).

·        A medida que a eternidade for passando, conheceremos mais e mais do poder e as sabedoria insondável de Deus (1Co 2.9; 4.5). A nossa mente hoje não alcançaria a revelação de todos os segredos de Deus (1Jo 3.2).

·        Jesus em sua forma humana, pessoal, a qual jamais deixará, estará eternamente associado ao Pai na regência do Universo (2Sm 7.13,15; Lc 1.32,33; Ap 11.15).

 

·       O ÚLTIMO ESTADO DA IGREJA SERÁ ETERNO E PERFEITO.

Na verdade nós, nesse estado de corpo mortal, não conseguimos realmente saber, nem entender realmente o que é os céus. Caso, tivéssemos o real conhecimento do Céu, nem choraríamos por um ente querido que partir para o paraíso, e, teríamos o desejo infindo de estar lá (Fil 1.23; Rm 8.18). Inúmeros cristãos, por não terem qualquer visão dos céus, estão tão apegados a este mundo, que jaz no maligno (1Jo 5.19; 2.15-17).

 

·       Santidade perfeita. “Nunca mais haverá maldição” (Ap 22.3). Como não haverá pecado, não haverá maldição, pois foi o pecado que trouxe a maldição sobre a terra (Gn 3.17; Gal 3.13).

·       Governo perfeito.Nela, na Nova Jerusalém, estará o trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22.3). O homem não tem conseguido governar bem a terra. Todas as tentativas nesse sentido fracassaram: Dos gregos, através da cultura; dos romanos, através da força e da justiça; dos governantes dos nossos tempos, através da ciência e da política. Mas Cristo exercerá um governo perfeito, no seu tempo. No governo de Cristo não haverá desordem, insatisfação, injustiça.

·       Serviço perfeito. “Os seus servos o servirão” (Ap 22.3). Não pensem que no céu ficaremos de braços cruzados. Haverá serviço para todos. Porém, tudo será perfeito: Culto perfeito; atividades perfeitas. Quantas maravilhas aguardam os salvos ali!

·       Visão perfeita.E verão o seu rosto” (Ap 22. 4). Somente com uma visão perfeita será isso possível.

·       Identificação perfeita.e na sua testa estará o seu nome” (Ap 22.4b). Nome na Bíblia fala de caráter; daquilo que a pessoa é de fato. Haverá então uma perfeita identificação entre Deus e seus remidos (Ex 39.30).

·       Iluminação perfeita.E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina...” (Ap 22.5). O nosso conhecimento será perfeito dentro do plano humano em gloria (1Co 13.12).

·       Interação perfeita.E reinarão para todo o sempre” (Ap 22.5). Isto é, todos juntos, harmonicamente, e sempre (Ef 2.7; 3.8; 1Co 15.28).  Deus será então, tudo em todos e para sempre continuará o eterno e perfeito estado.

Amém

segunda-feira, 12 de abril de 2021

MANIFESTO SOBRE HERMENÊUTICA PENTECOSTAL

 

Fonte: CPADNEWS
Considerando as crescentes discussões acerca da construção de uma Hermenêutica Pentecostal em solo brasileiro, o Conselho de Doutrina e a Comissão de Apologética da Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Brasil (CGADB), atendendo solicitação da Mesa Diretora, vem, em linguagem simples (sem rigor acadêmico), apresentar o seguinte manifesto:

1. DA EXPRESSÃO “HERMENÊUTICA PENTECOSTAL”

Hermenêutica é a ciência e a arte de interpretar textos. É aplicada nas diversas áreas do saber humano. Na área da teologia temos, em um sentido geral, a Hermenêutica Bíblica, cujo objetivo é fixar princípios e normas a serem empregados na interpretação dos livros da Bíblia. Não é una nem mesmo no Cristianismo. As diferentes hermenêuticas ou técnicas de interpretação produzem teologias distintas. Assim como a existência da Teologia Católica e da Teologia Reformada pressupõem a existência de correspondentes métodos de interpretação, a Teologia Pentecostal possui sua própria hermenêutica, a Hermenêutica Pentecostal, que é fundamentada na Palavra de Deus.

Conquanto possa parecer uma discussão nova, há registros de estudos de Hermenêutica Pentecostal desde 1917 na Assembleia de Deus norte-americana, citados na obra "Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal" (CPAD, 1996. pp.25,653). Ou seja, a expressão Hermenêutica Pentecostal não é novidade alguma no Movimento Pentecostal Clássico.

Por aqui, embora sempre seguissem os mesmos princípios hermenêuticos, nossos pais não se preocuparam com a formatação de métodos científicos para embasar sua interpretação das passagens bíblicas acerca do batismo no Espírito Santo, da evidência inicial e da separabilidade em relação à conversão. O dinamismo da obra pentecostal em solo brasileiro produziu uma cultura essencialmente bíblica, com extraordinários resultados. É certo, contudo, que com o passar dos anos e o crescimento do Movimento Pentecostal, tornou-se necessária não somente a sistematização da teologia, mas uma preparação instrumental para exposição e defesa dos fundamentos da fé pentecostal, campo no qual a hermenêutica se situa com destaque.

Não temos dúvida, portanto, que a Teologia Pentecostal tem e precisa ter sua própria hermenêutica, visto que a leitura que fazemos dos textos sagrados, por mais que perpassem uma base primária comum com as igrejas históricas, difere em muito em pontos fundamentais, especialmente no campo da Pneumatologia.

2. O QUE É HERMENÊUTICA PENTECOSTAL

Nós pentecostais cremos que a revelação canônica se encerrou com os apóstolos e a formação do Novo Testamento (1Co 15.8), por isso nossa fonte de autoridade é unicamente a Bíblia. Tal assertiva, porém, não significa pressupor que Deus não continua falando e se relacionando ativamente com o ser humano. 

Para as Assembleias de Deus e o Movimento Pentecostal como um todo, a suficiência das Escrituras não anula a continuidade das manifestações divinas e as experiências com o Espírito Santo; ou seja, o fechamento do Cânon Sagrado não significa que Deus abandonou suas criaturas e o seu povo, com quem Ele continua a se comunicar inclusive por meio dos dons espirituais (At 2.14-21). Por isso, em nossa hermenêutica, a fonte do conteúdo doutrinário é a própria Palavra de Deus, em sua inteireza. Disso não decorre que a experiência pentecostal deve ser desprezada, pois sentir é uma capacidade inata aprovisionada pelo próprio Criador no homem; e as percepções exercem um papel crucial na assimilação do conhecimento. Embora a experiência pentecostal faça parte do processo, é sempre submetida às Escrituras; tudo sob a dependência e a iluminação do Espírito Santo. Sem nenhuma presunção, nossa hermenêutica é a Hermenêutica do Espírito Santo.

Enquanto técnica, a Hermenêutica Pentecostal serve-se do método histórico-gramatical como base comum em relação à Hermenêutica Reformada, mas não faz o mesmo recorte ou distinção em relação aos textos narrativos – especialmente Lucas e Atos –, subordinando sua interpretação aos textos de Paulo. Cremos que a Escritura interpreta a própria Escritura, mas sem subordinação entre os textos sagrados.

Para nós, pentecostais, as narrativas são didáticas, porque cremos integralmente no que escreveu Paulo a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino...” (2Tm 3.16-NAA). Se a própria Escritura afirma que toda ela é útil para ensinar, não seríamos nós que faríamos separação entre textos didáticos e não didáticos, supondo que alguns sejam registros de fatos sem mensagem normativa, eficaz e prática para nossos dias. Ademais, temos a autenticação feita pelo próprio Senhor Jesus, assim como fizera com os apóstolos, confirmando a Palavra com sinais (Mc 16.20). De igual forma, Deus nos tem dado a graça de viver os mesmos sinais vividos pelos crentes primitivos, os quais se somam como confirmação da validade e eficácia plena das promessas do Espírito para os nossos dias. Esse é o lugar da experiência na Hermenêutica Pentecostal.

Em outras palavras, para a Hermenêutica Pentecostal o texto de Atos possui valor doutrinário; embasa a doutrina pneumatológica e subsidia sobejamente o entendimento de que o dom do Espírito Santo – o batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em línguas; experiência claramente distinta da conversão (At 2.38; 19.1-6) – é atual e plenamente aplicável à vida do cristão em todos os tempos. Ademais, esta foi a mensagem de Pedro no Dia de Pentecostes: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). Isso não é uma mera narrativa, mas uma mensagem doutrinal, interpretando a profecia de Joel (2.14-39).

3. O QUE NÃO É HERMENÊUTICA PENTECOSTAL

Tendo em vista nossa definição do que é Hermenêutica Pentecostal, é preciso estabelecer com firmeza com o que não comungam os pentecostais clássicos em termos de técnicas de interpretação. Isso é imperativo especialmente diante de métodos hermenêuticos pós-modernos, focados no leitor e não no autor e no texto, e que emprestam à experiência um lugar que a ela não cabe no processo interpretativo. Isso não é Hermenêutica Pentecostal.

De igual forma, a Hermenêutica Pentecostal sadia não é uma negação do método histórico-gramatical. Por outro lado, não é um apego rigoroso e absoluto a esse método, cujo emprego não conduziu a fé reformada à compreensão e crença na atualidade da obra do Espírito Santo, tal qual prometida por Jesus e vivenciada pelos apóstolos e pelas igrejas do Novo Testamento. 

Conquanto se valha de ferramentas da erudição bíblica, a Hermenêutica Pentecostal não flerta com quaisquer das aplicações do método histórico-crítico ou da atual crítica literária e histórica que negam a plena inspiração das Escrituras e a literalidade dos milagres. 

Em síntese: 1) não abraçamos de forma absoluta o método histórico-gramatical (que cria um cânon dentro do cânon); 2) não nos rendemos aos métodos histórico-crítico e pós-modernos, notadamente nos aspectos que buscam fragmentar as Escrituras e negar os milagres; 3) refutamos a teologia narrativa em sua pretensão de desconstrução do texto e de seu sentido, que devem sempre guardar coesão com o contexto histórico e gramatical; 4) não empregamos métodos de interpretação subjetivista, focados no leitor, em detrimento do autor e do texto; 5) consideramos que as experiências devem sempre e necessariamente serem submetidas ao crivo da inspirada e infalível Palavra de Deus; e 6) servimo-nos de ferramentas da erudição bíblica, conscientes de que métodos e técnicas, por melhores que sejam, são humanos e, portanto, imperfeitos e incompletos, pelo que buscamos acima de tudo a iluminação do Espírito Santo (Ef 1.18, 2Pe 1.20).

É o manifesto.

Rio de Janeiro, 05 de abril de 2021.

CONSELHO DE DOUTRINA: Pr. Paulo Roberto Freire da Costa – Presidente; Pr. Antônio Xavier S. Vale – Vice-presidente; Pr. Emanuel Barbosa Martins – Secretário; Pr. Nemias Pereira da Rocha, Pr. José Antônio da Silva Sobrinho, Pr. Ely Batista, Pr. Isaac Pedro da Silva e Pr. José Almir Angewicz (membros).

COMISSÃO DE APOLOGÉTICA: Pr Esequias Soares da Silva – Presidente; Pr. Elinaldo Renovato de Lima – Vice-Presidente; Pr. Silas Rosalino de Queiroz – Secretário; Pr. André Custódio Moreira Junior – Relator; Pr. Erivaldo de Jesus Pinheiro, Pr. Sisaque da Silva Valadares, Pr. José Gonçalves da Costa Gomes, Pr. Eliezer Miranda e Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço (membros).

CONVIDADOS: Pr. Elienai Cabral, primeiro secretário da Mesa Diretora da CGADB e consultor teológico e doutrinário da CPAD; Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista, presidente do Conselho de Educação Religiosa da CGADB; Pr. Alexandre Claudino Coelho (Gerente de Publicações da CPAD) e Pr. Silas Daniel da Silva (Editor-chefe de Jornalismo da CPAD).

terça-feira, 6 de abril de 2021

A ORAÇÃO QUE CHEGA AO TRONO DE DEUS

 


Daniel 9. 3,4

 

Há orações que não chegam ao trono de Deus (Lm 3.8; 44; Is 59.2; Sal 66.18).

Ai deles, porque fugiram de mim; destruição sobre eles, porque se rebelaram contra mim; eu os remi, mas disseram mentiras contra mim. E não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam” (Os 7. 13,14 – ARC);

Pobre do meu povo, que me abandonou! Todos morrerão porque pecaram contra mim, porque se rebelaram contra mim. Eu queria perdoa-los, mas seus corações são tão duros que dizem mentiras a meu respeito” Perdem o sono e gemem de medo, mas não oram do fundo do coração pedindo ajuda. Em vez disso, adoram deuses estranhos, pedindo trigo e vinho” (Os 7. 13,14 – BIBLIA VIVA).

Quando Deus ouve a oração de corações impenitentes, eles os faz definhar a alma (Sal 106.15). Ele responde, porém, com juízo.

A oração que chega ao trono de Deus é:

1.     Uma oração dirigida ao Senhor Deus (v 3a; Hc 3.1,2; Mt 6.9; Jo 11.41,42; Jo 16.23);

2.     Uma oração com rogos e jejuns. Isso fala de quebrantamento e humilhação diante de Deus (v 3b; 10. 10; Is 38.2,3; 2Cr 7.14);

3.     Uma oração que reconhece a justiça de Deus e nossa fragilidade (v 14; Tg 5.16-18);

4.     Uma oração perseverante (v. 19; At 2.42; 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18,19; Col 1.9; 2.1; 4.2; 1Ts 5.17).

A resposta veio ao profeta Daniel (9. 20-22; 10. 11,12).  

Frases sobre a oração de homens que marcaram a historia cristã.              

"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração." John Bunyan (1628-1688)

"Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar." Matthew Henry (1662-1714)

"Que seu molho de lã fique na eira da súplica até que seja molhado com orvalho do céu." Charles H. Spurgeon (1834-1892)

Melhor que as frases bonitas desses homens, foram suas vidas dedicadas dias e noites com afinco à oração.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes

segunda-feira, 5 de abril de 2021

A QUEM PRESTAMOS NOSSO CULTO?

 


“Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo” (Mt 12.6).

Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).

 

 Jesus está andando com seus discípulos, e eles tendo fome, começam a colher espigas e comer, é nesse momento que há a interferência dos fariseus, que começam a questionarem a Jesus. Esse grupo de “santarrões” seguiam a Jesus por onde quer que ele fosse, esperando pegar Jesus em alguma falha (Mt 9.11; 12. 22-24, 38; 15.1,2). Infelizmente, nos cultos que prestamos ao Senhor, há aqueles que não vem ao culto por causa de Jesus, mas para encontrar algum defeito no culto.

Jesus está se referindo ao templo construído por Herodes, que foi destruído no ano 70 d.C. pelos romanos. Já era o terceiro templo. O Primeiro foi construído por Salomão, o segundo por Esdras e Zorobabel e o terceiro por Herodes. Todos foram destruídos, e o que resta são os muros das lamentações.

Os templos seguiam as divisões do tabernáculo, que Moisés, sob as ordens de Deus, levantou no deserto, a saber:

1.    O PÁTIO. Composto assim, conforme Êxodo 40.

a.     Altar de holocausto – 6

b.    Pia de bronze – 7

O pecador passa pelo sacrifício de Jesus na cruz do calvário (Is 53.4-6; Rm 3.23-25; 1Pe 2.24) e segue para a pia de bronze, onde está a água da Palavra (Ef 5.26; Jo 3.5). Até esse momento, o pecador nada pode fazer, pois estava totalmente em trevas. A Bíblia diz: “Porque pela graça sois salvos, por meia da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (EF 2.8). a Luz que brilhava nesse lugar era a luz do sol. O sol da justiça, Jesus Cristo é o que ilumina nossas vidas para a salvação (He 6.4; 1Pe 2.9).

2.    O LUGAR SANTO. Conforme Hebreus 9. 2, ele está composto assim:

a.     A mesa dos pães da proposição, ou presença;

b.    O castiçal;

c.     O altar de incenso.

Entrar no lugar santo, significa que o pecador redimido pelo sangue de Jesus, passa a se alimentar da Palavra (Lv 24.8; Jr 15.16; Mt 4.4; Jo 6.35) e a luz do evangelho começa a brilhar na vida do crente (Mt 5. 14-16; Zc 4. 1-3; Lv 24.2,4). O altar de incenso fala do bom cheiro de Cristo em nossas vidas (Jo 12.3; 2Co 2.14-16; 2Rs 4.8,9).

3.    O SANTO DOS SANTOS. Conforme Hebreus 9. 3,4 tinha o móvel mais sagrado do templo

a.     A arca do testemunho, que tinha dentro dela, os seguintes objetos:

b.    Um vaso com Maná – Aqui nos nutrimos ainda mais da Palavra de Deus (2Tm 3.16; 4. 1,2);

c.     A vara de Arão que floresceu – Frutos para Deus (Jo 15.16; Col 1.5,6);

d.    As tábuas do concerto – os mandamentos do Senhor. Doutrina (Tt 2.1; 2Tm 3.10; Dt 30.11; 32.1,2).

Esse é o estágio de vida espiritual que o Senhor quer que cheguemos, onde prestaremos o verdadeiro culto ao Senhor. A Arca aqui simboliza o próprio Cristo. Ele é o centro das atenções do culto. Quando o teu culto for influenciado por quem canta, quem prega, a cor da toalha do púlpito, a roupa que alguém está vestindo, a quantidade de pessoas, os instrumentos, etc. tenha cuidado, seu culto está misturado. Não é um culto que agrada a Deus (Ez 8. 3-17; Am 5.22,23). No santo dos santos não há outra luz, a não ser a luz da gloria de Deus. Ou você recebe a luz da gloria, ou então estarás no escuro. Nesse lugar, não há como dar gloria para o homem, aqui a gloria é somente para Deus (1Co 10.31).

Somente a Deus toda a Gloria!

Pr Daniel Nunes