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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

OS NEGOCIADORES DA FÉ



e, por avareza, farão de vós negocio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2Pe 2.3).
A cada dia que passa, sentimos que estamos mais perto do fim de todas as coisas. Uma das características dos tempos do fim é essa negociata da fé, como bem se expressa o apóstolo Pedro no capítulo dois de sua segunda carta. Entendo que em nenhum tempo da história da igreja (principalmente da igreja evangélica), houve homens, que dizendo-se líderes, sejam tão presunçosos, tão amantes de si mesmos, tão fingidos, com cara de santo e coração de demônio, como em tempos atuais. Como também, nunca houve um povo, que mesmo tendo a Bíblia nas mãos, sejam tão analfabetos das escrituras sagradas, tão levados por falsas profecias, tão enganados facilmente com o famoso jargão “o senhor falou” ou “o senhor está falando”, como em nossos dias.
Digo isso, com um misto de vergonha, indignação e piedade. Vergonha daqueles que impunham uma Bíblia, como muitos servos verdadeiros de Deus impunham também, mas aqueles impunham apenas para seu bel prazer. Para enganar os incautos. Para se locupletarem com favores financeiros, enriquecendo-se da lã e da carne das pobres ovelhas, que, com falsas promessas de enriquecimentos e curas, entregam o que tem e o que não tem. Indignação por ver o evangelho de Jesus ser vilipendiado por aqueles, que aguardam apenas ocasiões como estas, para colocar tudo e todos no mesmo barco. Falam mal de quem deve e de quem não deve. Entram no mesmo patamar, servos fervorosos de Deus, que sua única missão é levar a Palavra de Deus, não apenas pregando, mas, sobretudo vivendo a Palavra. Piedade do rebanho. Piedade de um povo, que é massa de manobra daqueles que usam a Bíblia, extraindo textos fora do contexto, para enganar as pobres almas, destituídas de um senso crítico, e por não conhecerem a verdade que liberta.
Minha oração é que o povo leia mais a Bíblia. Conheçam mais a Jesus e deixem de ser levados por falastrões, que prometem milagres para os outros, quando eles mesmos, precisam urgentemente do milagre da salvação de suas almas, se não quiserem pagar caro no dia do juízo do grande Deus, como disse Pedro: “sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. Que Deus nos ajude a combater tais coisas!

Pr Daniel Nunes

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