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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PRECISAMOS DE RENOVAÇÃO E NÃO DE INOVAÇÃO



São tantas inovações que vemos e ouvimos hoje em dia oculta sob o manto pentecostal, que muito me preocupa. Tantas bizarrices, crendices, tolices, meninices, e um tanto de ices que não sabemos onde tudo isso vai parar.

Falsos profetas que dizem estar falando em nome de Deus sem nenhum escrúpulo. Falam, como se Deus fosse manobrado por eles. O pior de tudo é ver o povo, que deixa de observar a Palavra, para seguir após esses profetinhas de plantão, que, cada vez que vão orar, tem que ter uma profetada, senão o povo deixa de segui-los. Quanta infantilidade misturada com carnalidade! O problema é que essa qualidade de pseudoprofeta, fala apenas o que o povo quer ouvir. Ninguém está disposto a ser como Jeremias, que mesmo sendo ameaçado, continuou falando a Palavra do Senhor.

Tem igrejas por ai derramando latas de azeite no povo.  Quanto mais derrama azeite, mais o povo está se afastando de Deus. Veja o que diz o Senhor através do profeta Miquéias: “Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite?” (Mq 6. 7). A falta de conhecimento da Palavra de Deus é que leva o povo, mesmo dizendo crentes, ou evangélicos (como gostam de ser chamados hoje em dia) a serem tão idólatras quanto àqueles que adoram imagens de esculturas. Deixaram de adorar os santos católicos, para adorar a água do rio Jordão, as supostas pedras da sepultura de Jesus, o azeite trazido de Israel, o sal grosso, a rosa “ungida”, a caneta “abençoada”, o lençol orado, e por ai vai.

Como se não bastasse tudo isso, há ainda, aqueles que dizem que deixaram o emprego, a faculdade, a empresa para “viverem pela fé”. O pior de tudo, é que esses espertalhões, sempre acha um pastor mais tolo do que eles, para pagar seus cachês, e entregar-lhes o púlpito, para fazer o seu circo. E, essa prática tem crescido muito nos dias atuais. Eles têm uma prática muito comum entre si: um indica o outro em seus estados. Tornou-se uma rede nacional desses pregardorzinhos, que muitos deles não frequentam igreja nenhuma. Não ouvem cultos de ensinamento. Somente querem estar nos cultos que eles são as estrelas. Por isso mesmo são orgulhosos, prepotentes, mal educados, bajuladores de pastores, presenteadores para ganhar espaço nas igrejas. Nunca passaram pelos estreitos do ministério. Nunca tiveram experiências com Deus. Dizem que vivem pela fé, mas na verdade, vive de comercializar a Palavra de Deus, porque para onde quer que vá, é a custa do dinheiro dos pobres crentes. Não pensam em almas, e se pensam, é apenas para fazerem seus comerciais: Eu fui a tal lugar e tantos aceitaram a Jesus, tantos foram batizados, etc.

Pastores, onde é que vamos parar? Será que nunca vamos ouvir a voz de Deus dizendo: “Quem me dera que não acendesse debalde o fogo no meu altar!” Até quando pastores, estaremos aceitando essa qualidade de homens e mulheres, sem nenhum compromisso com Deus e sua igreja, desfilarem em nossos púlpitos? Eu não suporto mais tal coisa. Pregadores que torcem a Palavra a seu bel prazer. Usam a Bíblia para seu próprio deleite. Desses tais falou Judas: “Esses são manchas em vossas festas de caridade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a sim mesmos sem temor: são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte: são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 12).

Mas ainda tem coisas piores, como disse Deus ao profeta Ezequiel: veras coisas piores. Pois, uma quantidade desses que desfilam pregando e cantando nos púlpitos, fazendo multidões irem ao delírio emocional, são homens e mulheres carnais. Que jamais passaram pelo novo nascimento. Brigam por qualquer coisa. Terminam os cultos e vão para as mesadas, carregadas de muita carne, regadas de muito suco, refrigerante e até outras coisas mais que não é licito falar. Temos noticias que alguns e algumas se dão a prostituição e não se envergonham de estarem de Bíblia na mão e enganando o povo de Deus. Que tristeza! Que vergonha! Que decepção!

A igreja foi chamada para ser a coluna e o baluarte da verdade. Esse povo foi chamado para fazer a diferença no mundo, mas infelizmente, essa diferença não tem sido notada em muitos lugares. Precisamos urgentemente de um genuíno avivamento. Uma genuína renovação em nossa prática cristã, senão corremos o risco de sermos a moderna igreja de Laodicéia: morna e vomitada da boca do Deus Altíssimo.

Deus, tenha misericórdia do seu povo!



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