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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

NADA É MELHOR QUE ISTO

Hoje, 01 de fevereiro de 2017 completo 53 anos de vida. Nasci em uma família de raízes católica romana, porém, meus pais já tinham aceitado a Jesus como Salvador de suas almas. Eles já eram crentes na pessoa bendita de Jesus. Por isso mesmo, fui criado em um berço cristão evangélico. Louvo a Deus todos os dias, por ter tido uma criação onde se lia a Bíblia todos os dias. Onde a oração era a base para todas as nossas conquistas. Orava para plantar, para colher, para cozinhar para comer, para viajar, ao chegar de viajem. Orava quando estava doente para Jesus curar, e orava para agradecer quando Jesus curava, etc.
Porém, até certa idade, eu pensava que seria apenas isso. Mais um garoto, filho de pais crentes, que seria criado na igreja. Tocaria algum instrumento, cantaria no coro e ajudaria em alguma coisa na obra. Mas não foi. Nunca esqueço o dia, que ao terminar o culto na casa do irmão José Lino (Juca), o pastor da igreja Batista de Altônia, PR, o pastor Bispo, me chamou para junto dele, me deu um abraço bem apertado, e disse para o meu pai: “Deus tem uma grande obra na vida desse menino”. Naquele momento aquelas palavras não tiveram muito significado para mim, pois, assim como Samuel, eu era muito jovem para entender a voz de Deus.
Os tempos passaram, e pouco a pouco sentia uma atração maior pela Bíblia. Até os meus 20 anos de idade, já tinha lido a Bíblia dez vezes. Tinha uma sede muito grande pela pregação. Logicamente que fui ajudado por homens que Deus foi colocando em meu caminho. Eles foram como artesãos, que usados por Deus, iam tralhando o meu caráter com o formão da Palavra. Não posso negar que meu pai, foi o que mais fez isso. Ele abriu as portas para muitas oportunidades em meu ministério. Ele sabia o projeto de Deus para a minha vida.
Comecei a pregar ainda muito novinho. Hoje confesso que não tinha ideia o que era de fato pregar a Palavra de Deus. Os tempos passaram, e a primeira pregação para uma grande multidão foi na capital do Paraná, na cidade de Curitiba, em um congresso Infanto juvenil no templo central da Assembleia de Deus. Aquele dia, senti o peso da responsabilidade de ser chamado de pregador do Evangelho. Porém, a partir desse dia, não parei mais de pregar. Estou falando do ano de 1979. Faltam apenas dois anos, para que essa tão importante data feche a casa dos quarenta anos de atividade de pregação.
Sempre busquei a presença de Deus. Sou daquele tipo de crente, que sabe que sem a presença de Deus ativa e atuante em nós, não somos nada. Sei com todas as forças de minha alma, que ninguém realiza nada na obra do Senhor, sem essa real presença. Como disse João o Batista: “O homem não pode receber coisa alguma, se  lhe não for dada do céu” (Jo 3.27). Pura verdade! Esses dias um de nossos obreiros me perguntou se eu tinha a mensagem gravada de memoria. Respondi-lhe que não. Eu sei o que o Espirito Santo quer que eu pregue, mas não sei exatamente o que vou falar. Tenho os textos sagrados comigo, e, dependo exclusivamente da graça de Deus para expor a Santa, perfeita e poderosa Palavra de Deus.
Sou daqueles pregadores que ainda creem que Deus quer falar com seu povo. Creio também que Ele tem uma mensagem específica para alguém naquela ocasião. Por isso a grande responsabilidade do pregador estar totalmente afinado com a vontade de Deus, e não com seus esboços, ou sua vontade. Devemos deixar Deus falar ao povo através de nós. Somos apenas instrumentos usados pelo Grande, Eterno e Soberano Deus, que sabe, conhece, sonda e esquadrinha todos os corações.
Concluo minhas palavras, com as palavras proferidas pelo apóstolo Paulo, que disse: “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” (1Co 9.16).
SER CHAMADO PARA PREGAR O EVANGELHO: NADA É MELHOR DO QUE ISTO!

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