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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A autenticidade e a atualidade das línguas estranhas na Igreja

A autenticidade e a atualidade das línguas estranhas na Igreja At 1. 1-8; 2. 1-4 Por mais que os críticos da atualidade das línguas estranhas tentem, não conseguem deter a marcha pentecostal no mundo. Sabemos que há os exageros, porém, não é por isso que vamos extinguir a operação do Espírito Santo na Igreja (1Ts 5. 19). Quem pode conter um rio perene? Consegue-se barrar por um tempo, mais ele acaba por passar por cima. Paulo, após ensinar sobre o assunto das línguas estranhas, termina dizendo: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isso, que ignore. Portanto, irmãos, procurai com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem”. (1Co 14. 37-40). 1. Era necessário esperar a promessa (vv. 4,5). • Que promessa era essa? a. Promessa de um povo adorando a Deus em outras línguas através do profeta Isaias (Is 28.11); b. Promessa feita através do profeta Joel (Jl 2.28,29); c. Promessa feita por Joao Batista (Mt 3.11); d. Promessa feita pelo próprio Jesus (Mc 16.17; Lc 24.49; At 1.8). • Quem deveria esperar a promessa? e. Crentes que já estavam armados com poder espiritual (Mt 10.1); f. Os que tinham os nomes escritos no livro da vida (Lc 10.20); g. Que estavam limpos moralmente (Jo 15.3); h. Que estavam em contato com Cristo como ramo ligado na videira (Jo 15.5); i. Que conheciam que o Espírito Santo estava com eles (Jo 14.17); j. Que tinham sentido o fôlego de Cristo ressuscitado quando disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20. 22). • Uma é a experiência da salvação, onde o Espírito Santo opera a regeneração na vida do homem (Jo 3.5,6; Tt 3.5), outra é a experiência do batismo com Espírito Santo, com evidencia de falar em outras línguas (At 19.1-7). É evidente a necessidade que temos de sermos cheios do Espírito Santo para testemunharmos de Jesus (At 1.8; 10.38). • Pentecostes (gr penteekostos = quinquagésimo). A segunda grande festa dos Israelitas, que se dava cinquenta dias após a páscoa (Lv 23.17,20), onde as primícias da colheita era oferecida ao Senhor, em forma de dois pães, que eram movidos diante de Deus. Assim a primícias da Igreja foi movida pelo Espírito Santo cinquenta dias após a páscoa (At 1.3; 2.1). 2. A Igreja nasceu em meio a um grande avivamento. Qualquer ambiente que não tenha esse poder, sufoca a Igreja. Ela está em muitas partes do mundo, agonizando, como um peixe fora d’água, por falta da oração e consequentemente o avivamento do Espírito Santo. Spurgeon disse: “Se uma igreja não ora, ela está morta”. Vejamos como foi a descida do Espírito Santo para inaugurar a igreja de Jesus: a. “Estavam todos reunidos no mesmo lugar”(At 2.1). Como a morte e ressurreição de Jesus mudou o conceito de vida dos discípulos! Antes: • Procuravam a primazia (Mt 20.20-28); • Queriam saber quem era o maior (Lc 22. 24); • Voltaram para seus trabalhos materiais (Jo 21.2,3). Depois: • Estavam todos – desapareceram as divisões (Col 3.11); • Reunidos • No mesmo lugar – todos queriam estar na presença de Deus • Dez dias no mesmo lugar – não queriam voltar aos trabalhos, queriam ser cheios do Espírito Santo (Lc 24.49). b. “E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso” (At 2.2). • O vento na Bíblia é usado como símbolo do Espírito Santo (Ez 37. 9,10); • Na conversa que Jesus teve com Nicodemos, falou da ação do Espírito Santo como um vento que assopra aonde quer (Jo 3. 8); • No pentecostes foi o som de um vento veemente e impetuoso (At 2.2); • No princípio o Espírito se movia sobre a face do abismo (G, 1.2); • Ali no templo estava o exército de Deus (os discípulos), mas murchos, tristes, sem forças, etc. Mas quando chegou o vento do Espírito encheu a todos (1Co 15.45). c. “E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles” (At 2.3). • João falou sobre essa manifestação (Mt .3.11); • Na sarça para Moises, Deus se manifestou com fogo (Ex 3. 1,2); • No altar de Elias ele respondeu com fogo (1Rs 18. 36-38); • A Gloria de Deus nas visões de Ezequiel tinha vento tempestuoso e fogo (Ez 1.4); • Deus é fogo (Hb 12.29); • Uma fábrica parada por falta de fogo na caldeira. d. “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). • Três vezes no livro de Atos e mencionado o falar em línguas (At 2.4; 10. 44-47; 19.6); • O apóstolo Pedro e seus companheiros somente ficaram sabendo que os gentios da casa de Cornélio, estavam batizados com Espírito Santo, porque eles falaram em línguas estranhas (At 10. 45,46). O GLORIOSO BATISMO COM ESPÍRITO SANTO Mt. 3.11; Mc 16.17; At 2.1-4; 10. 44-46; 19.6 Todo crente batizado com ou no Espírito Santo fala línguas estranhas. Significa dizer que batismo é o revestimento que o cristão precisa para fazer com mais afinco a obra de Deus (Lc 24.49; At 1.8). A obra principal desse revestimento é a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo até aos confins da terra. Vejamos então a importância de ser batizado com o Espírito Santo e falar em línguas estranhas. 1. O crente batizado está revestido de poder (Lc 24.49). Uma pessoa apenas vestida, não pode enfrentar temperaturas baixas, mas a revestida tem maior capacidade para frios mais intensos (At 4.31; 19. 11-16); 2. O crente batizado pode orar por problemas que ele nem sabe, nem conhece (Rm 8.26). Com a ajuda dos gemidos inexprimíveis do Espírito Santo, o crente pode estar orando por problemas que ele, em seu sentido natural jamais oraria. Até por pessoas que ele nem conhece, mas o Espírito Santo conhece. Por isso é bom orar em línguas estranhas. Paulo disse que quem ora em línguas ora com seu espírito e não com seu entendimento (1Co 14. 14). Por isso que digo, que há coisas, pelas quais oramos em línguas, que nosso entendimento não sabe que estamos orando! 3. O crente batizado tem uma comunicação direta com Deus (1Co 14.2). Quando ele fala línguas estranhas, mesmo sem ser interpretado por ninguém, ele fala ao coração de Deus com ação de graças e com rogos. Veja que Paulo diz: “Porque se eu orar em línguas estranhas o meu espírito ora bem...” (1Co 14.14). 4. O crente batizado edifica-se a si mesmo no momento que está falando em línguas estranhas (1Co 14. 4). Edifica-se a sim mesmo porque o seu espírito está orando ao Senhor. Os homens não estão entendendo nada, mas Deus está entendendo. 5. O crente batizado com Espírito Santo deve tornar-se mais cônscio da presença, poder e direção do Espírito de Deus em sua vida (At 4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2,4,52; 15.28; 16.6,7; 20.23).

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